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Pelo menos um morto em onda de saques em cidade argentina

Após os incidentes registrados durante a noite, as escolas, edifícios públicos, tribunais e bancos permaneceram fechados e o transporte público, interrompido


	Cristina Kirchner: Capitanich disse assim que aterrissou disse que era "incompreensível" o governo liderado por Cristina Kirchner não ter solicitado reforços (REUTERS/Eduardo Munoz)

Cristina Kirchner: Capitanich disse assim que aterrissou disse que era "incompreensível" o governo liderado por Cristina Kirchner não ter solicitado reforços (REUTERS/Eduardo Munoz)

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Da Redação

Publicado em 4 de dezembro de 2013 às 12h01.

Buenos Aires - Pelo menos uma pessoa morreu e mais de 60 ficaram feridas durante uma onda de roubos e saques registrada na cidade argentina de Córdoba nas últimas horas, coincidindo com uma greve de policiais que reivindicam melhores salários, informaram nesta quarta-feira fontes policiais.

As fontes afirmaram à agência oficial "Télam" que a vítima fatal é um jovem de 20 anos que morreu nesta madrugada depois de ser baleado no peito em circunstâncias ainda não esclarecidas.

Os policiais estavam sem trabalhar hoje enquanto seus representantes negociavam um acordo com as autoridades provinciais para obter um aumento salarial e voltar ao serviço, como exigiu o Superior Tribunal de Justiça.

Após os incidentes registrados durante a noite, as escolas, edifícios públicos, tribunais e bancos permaneceram fechados e o transporte público, interrompido.

Muitos estabelecimentos comerciais decidiram manter as portas fechadas para evitar novos assaltos ou danos como os sofridos nas últimas 24 horas em diferentes bairros de Córdoba, situada a 800 quilômetros ao oeste de Buenos Aires.

Pelo menos 52 pessoas foram detidas pelos tumultos, que motivaram além disso uma nova troca de acusações entre o governador da província, o dissidente peronista José Manuel de la Sota, e o governo argentino.

Da la Sota interrompeu sua viagem ao Panamá e retornou de madrugada a Córdoba.

Assim que aterrissou disse que era "incompreensível" o governo liderado por Cristina Kirchner não ter solicitado reforços.

"Neste telefone não há nenhuma chamada do governador José Manuel da Sota", respondeu à imprensa o chefe de Gabinete argentino, Jorge Capitanich.

"(A segurança) compete ao governo da província de Córdoba", declarou Capitanich.

Pouco depois, o secretário de segurança, Sergio Berni, anunciou o envio de dois mil policiais para a região.

Em dezembro de 2012, duas pessoas morreram e dezenas ficaram feridas durante uma onda de saques que começou na cidade de Bariloche e se estendeu a outras cinco cidades da Argentina. 

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