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18 civis morrem faltando horas para cessar-fogo na Ucrânia

Pelo menos 18 civis morreram por fogo de artilharia no leste da Ucrânia entre sexta-feira e hoje, horas antes do cessar-fogo que entra em vigor esta meia-noite


	Rebelde pró-Rússia em Hospital Tekstilshik bombardeado, em Donetsk, Ucrânia: entre a sexta-feira e a manhã de sábado, 18 civis morreram no conflito
 (Dominique Faget/AFP)

Rebelde pró-Rússia em Hospital Tekstilshik bombardeado, em Donetsk, Ucrânia: entre a sexta-feira e a manhã de sábado, 18 civis morreram no conflito (Dominique Faget/AFP)

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Da Redação

Publicado em 14 de fevereiro de 2015 às 07h41.

Kiev - Pelo menos 18 civis morreram por fogo de artilharia no leste da Ucrânia entre sexta-feira e hoje, horas antes do cessar-fogo que entra em vigor esta meia-noite (horário local), segundo dados do comando militar ucraniano e os rebeldes separatistas pró-Rússia.

'O inimigo continua bombardeando povoados e cidades', assinala o quartel-general das forças ucranianas, no qual se afirma que nas últimas 24 horas pelo menos 14 civis morreram por foguetes lançados pelos separatistas.

Por sua vez, o número dois das milícias pró-russas da autoproclamada república popular de Donetsk, Eduard Basurin, denunciou que nesse mesmo período em Donetsk morreram quatro civis pelo fogo da artilharia ucraniana.

Segundo o comando militar de Kiev, as forças separatistas tentaram esta madrugada tomar as posições das tropas governamentais nos arredores da cidade de Debaltsevo, estratégico nó de comunicação situado a meio caminho de Donetsk e Lugansk, cidades controladas pelos pró-Rússia.

Os pró-Rússia asseguram que nessa cidade e seus arredores conseguiram cercar mais de 6.000 soldados ucranianos, extremo que o Ministério da Defesa da Ucrânia negou de maneira contundente.

Basurin declarou hoje que as tropas ucranianas tentam sem sucesso romper o cerco de Debaltsevo de dentro e de fora, e assegurou que as milícias não permitirão a retirada da tropas ucranianas se não depuserem as armas. 

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