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Pela 5ª vez, votação na Itália acaba sem eleito

Os líderes dos partidos políticos se reuniram com o presidente da República, Giorgio Napolitano, para tentar convencê-lo a que se candidate a reeleição


	Giorgio Napolitano, presidente da Itália
 (Fabrizio Bensch/Reuters)

Giorgio Napolitano, presidente da Itália (Fabrizio Bensch/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 20 de abril de 2013 às 09h40.

Roma - Pela quinta vez, nenhum candidato conseguiu neste sábado a maioria absoluta de votos na escola do presidente da República da Itália, como já era previsto, pelo fato de os partidos optarem pelo voto em branco, na espera de encontrar uma saída para a crise política do país.

O candidato do Movimento 5 Estrelas, o jurista Stefano Rodotà consegui 210 votos e houve 445 cédulas em branco.

Enquanto havia a votação no Parlamento, os líderes dos partidos políticos se reuniam com o presidente da República, Giorgio Napolitano, para tentar convencê-lo a que se candidate a reeleição.

O Partido Democrata (PD) confirmou o pedido a Napolitano, de 87 anos, como forma de acabar com a paralisia do Parlamento. O atual presidente afirmou que dará uma resposta às 15h (10h no horário de Brasília), antes da sexta votação.

A jornada começou marcada pelo visível caos total no qual se encontra imerso o Partido Democrata (PD) depois que o líder, Pier Luigi Bersani, anunciou que apresentará sua renúncia diante das divisões internas da legenda, que emergiram com as votações para escolher o chefe de Estado.

Nenhum dos candidatos apresentados pelo PD, Franco Marini e Romano Prodi, puderam ser votados, já que não houve votação em bloco. Por isso, o partido optou pelo voto branco.

A Escolha Cívica, do presidente interino do Governo, Mario Monti, também decidiu votar em branco, um dia depois de o líder ter demonstrado sua preferência pela ministra do Interior, Anna María Cancellieri.

A decisão de hoje Monti faz parte de uma estratégia de 'não queimar' a candidatura de Cancellieri nestas votações, enquanto ainda se buscam consensos tanto na centro-direita como na centro-esquerda.

Já o partido Povo da Liberdade, de Silvio Berlusconi, que manteve durante a noite uma reunião com Monti, preferiu não participar da quinta votação.

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