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Paul McCartney pede liberdade condicional para Pussy Riot

O músico enviou várias cartas às autoridades russas


	A integrante da banda Pussy Riot: McCartney se mostra preocupado com a situação de uma das artistas, Maria Alejina, que iniciou ontem uma greve de fome
 (©AFP / Natalia Kolesnikova)

A integrante da banda Pussy Riot: McCartney se mostra preocupado com a situação de uma das artistas, Maria Alejina, que iniciou ontem uma greve de fome (©AFP / Natalia Kolesnikova)

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Da Redação

Publicado em 23 de maio de 2013 às 09h20.

Londres - O cantor Paul McCartney enviou várias cartas às autoridades russas para pedir a liberdade condicional das duas integrantes do grupo punk Pussy Riot que continuam presas, informaram nesta quinta-feira os meios de comunicação britânicos.

Em uma das notas manuscritas, McCartney se mostra preocupado com a situação de uma das artistas, Maria Alejina, que iniciou ontem uma greve de fome em protesto por não poder assistir a audiência sobre a concessão de liberdade condicional.

"Minha opinião pessoal é que continuar com o encarceramento de Maria será prejudicial para ela e para a situação geral que, certamente, está sendo observada por todo o mundo", afirma na carta o músico britânico, que já tinha expressado no passado seu apoio ao grupo.

Maria, que se encontra presa desde outubro em uma penitenciária para mulheres da cidade de Perm (Urais), anunciou sua decisão ao tribunal Bereznikovski por videoconferência, segundo a imprensa russa.

A cantora tinha solicitado permissão para participar da audiência, como ocorreu no mês passado com a outra integrante do grupo presa, Nadezhda Tolokonnikova, que está em um centro de detenção da república da Mordóvia.

"De acordo com a grande tradição de imparcialidade pela qual o povo russo é famoso, entre os quais tenho muitos amigos, acho que a concessão deste pedido enviaria uma mensagem muito positiva para todas as pessoas que seguiram neste caso", afirmou McCartney.

Em outra carta sobre Tolokonnikova, Paul faz referência aos laços de amizade que os une há "muito tempo" com o povo russo, cujos valores, "como os meus familiares", se baseiam na "crença que todo o mundo deve ser tratado com compaixão e amabilidade". 

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