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Partido de Suu Kyi quer abordar sanções com Ocidente

LND propõe uma discussão com os EUA, a UE, o Canadá e a Austrália

Suu Kyi, líder da oposição birmanesa: LND é considerada ilegal no país (Getty Images)

Suu Kyi, líder da oposição birmanesa: LND é considerada ilegal no país (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 8 de fevereiro de 2011 às 09h53.

Yangon - O partido da líder opositora birmanesa Aung San Suu Kyi pediu nesta terça-feira em um comunicado uma discussão com os países ocidentais sobre as sanções econômicas à junta militar, e sobre as condições necessárias para modificá-las.

Em resposta a vários pedidos de suspensão das sanções, a Liga Nacional para a Democracia (LND, dissolvida) pede uma política internacional nesta área "coordenada com prudência e aplicada com coerência".

"A LND propõe uma discussão com Estados Unidos, União Europeia (UE), Canadá e Austrália com o objetivo de obter um acordo sobre quando, como e em quais circunstâncias as sanções poderiam ser modificadas", afirma um comunicado.

"Um estudo e uma análise por uma equipe de profissionais respeitados das consequências das sanções seriam benéficos para as discussões", completa.

O partido, considerado ilegal pela junta militar desde o boicote às últimas eleições legislativas, aproveitou para destacar que a libertação dos presos políticos birmaneses é uma "exigência essencial" prévia à suspensão das sanções.

No mês passado, dois partidos opositores birmaneses, vários grupos de representação de minorias étnicas e a Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean), da qual Mianmar faz parte, pediram o fim das sanções.

Todos insistem nas travas ao desenvolvimento econômico do país.

Washington proíbe há mais de 10 anos as importações de produtos birmaneses e a exportação para Mianmar de serviços financeiros americanos.

A UE suspendeu as importações de madeira, metais e pedras preciosas, assim como os investimentos em empresas birmanesas dos mesmos setores.

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