Mundo

Parlamento britânico legaliza filhos de três pais

O Reino Unido é o primeiro país a permitir a concepção in vitro de crianças de três progenitores para prevenir doenças hereditárias graves


	Bebês: doenças que serão prevenidas com a medida afetam os principais órgãos e provocam desde cegueira à perda de massa muscular
 (Philippe Huguen/AFP/AFP)

Bebês: doenças que serão prevenidas com a medida afetam os principais órgãos e provocam desde cegueira à perda de massa muscular (Philippe Huguen/AFP/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 3 de fevereiro de 2015 às 15h39.

Londres - O Reino Unido é o primeiro país a permitir a concepção in vitro de crianças de três progenitores para prevenir doenças hereditárias graves, depois que a Câmara dos Comuns aprovou a medida nesta terça-feira.

A moção foi aprovada por 382 votos a favor e 128 contra e gerou uma grande polêmica com seus opositores, entre eles a Igreja da Inglaterra.

As pesquisas demonstraram que a doação mitocondrial pode ajudar potencialmente quase 2.500 mulheres em idade reprodutiva no Reino Unido.

Todas têm risco de transmitir mutações nocivas do DNA nas mitocôndrias, organelas celulares que fornecem a maior parte da energia necessária para a atividade nuclear.

Os deputados aprovaram concretamente uma emenda às normas que regem a fecundação in vitro para permitir que os bebês sejam concebidos com material genético de três pessoas.

Além de receber o DNA normal de sua mãe e seu pai, a criança também receberá uma pequena quantidade de DNA mitocondrial saudável de uma mulher doadora.

As doenças mitocondriais podem ser devastadoras, afetando os principais órgãos e provocando desde cegueira à perda de massa muscular.

Acompanhe tudo sobre:CriançasDoençasEuropaPaíses ricosReino Unido

Mais de Mundo

Argentina registra décimo mês consecutivo de superávit primário em outubro

Biden e Xi participam da cúpula da Apec em meio à expectativa pela nova era Trump

Scholz fala com Putin após 2 anos e pede que negocie para acabar com a guerra

Zelensky diz que a guerra na Ucrânia 'terminará mais cedo' com Trump na Presidência dos EUA