Mundo

Paris vai proteger abastecimento de água por temor de ataque

A França vai proteger o sistema de abastecimento de água de um eventual ataque durante a cúpula global do clima


	Policiais fazem operação após atentados em Paris: cúpula tem presença esperada de 45 mil pessoas
 (Pascal Rossignol/REUTERS)

Policiais fazem operação após atentados em Paris: cúpula tem presença esperada de 45 mil pessoas (Pascal Rossignol/REUTERS)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de novembro de 2015 às 17h33.

Paris - A França vai proteger o sistema de abastecimento de água de um eventual ataque durante a cúpula global do clima que começa em 30 de novembro em Paris, com a presença esperada de 45 mil pessoas, incluindo 138 chefes de Estado, apenas duas semanas após os ataques de militantes islâmicos à capital francesa.

"Um terrorista poderia muito bem tirar vantagem desse encontro para atacar", disse Jean-Louis Fiamenghi, chefe de segurança da companhia francesa de água e esgoto Veolia.

A empresa e especialistas em combate ao terrorismo já tinham preparado planos para o evento há algum tempo, mas os ataques de 13 de novembro que mataram 130 pessoas, reivindicado pelo Estado Islâmico, colocaram as forças de segurança em alerta máximo.

Líderes mundiais vão discutir em Paris planos para evitar um aumento das temperaturas globais superior a 2 graus Celsius acima dos níveis pré-industriais.

A Veolia instalou sensores na rede de água que monitora pressão, nível de cloro, temperatura e parâmetros de condutividade, que podem sinalizar se houver alguma contaminação no fornecimento de água.

Na semana passada, o primeiro-ministro francês, Manuel Valls, alertou sobre o risco de ataques químicos ou biológicos, como o ataque com gás sarin no metrô de Tóquio em 1995.

Acompanhe tudo sobre:ÁguaEuropaFrançaMetrópoles globaisPaíses ricosParis (França)

Mais de Mundo

Argentina registra décimo mês consecutivo de superávit primário em outubro

Biden e Xi participam da cúpula da Apec em meio à expectativa pela nova era Trump

Scholz fala com Putin após 2 anos e pede que negocie para acabar com a guerra

Zelensky diz que a guerra na Ucrânia 'terminará mais cedo' com Trump na Presidência dos EUA