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Paris insiste em que coalizão não se distancia da resolução sobre a Líbia

O porta-voz francês assinalou que a coalizão agrega "um bom número dos países ocidentais e também um bom número de representantes da Liga Árabe"

Paris diz que o objetivo é impedir que Kadafi massacre seu povo (Getty Images)

Paris diz que o objetivo é impedir que Kadafi massacre seu povo (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 21 de março de 2011 às 06h58.

Paris - O porta-voz do Governo francês, François Baroin, insistiu nesta segunda-feira em que a coalizão internacional se ajusta em suas operações na Líbia à resolução da ONU, e que não se distanciará de seu objetivo, que é impedir o líder líbio, Muammar Kadafi, de "massacrar seu povo", não derrocá-lo.

"Estamos aplicando plenamente a resolução" do Conselho de Segurança, afirmou Baroin em entrevista à rede de televisão "Canal Plus", ao ser interrogado sobre as críticas da Liga Árabe pela aparência da intervenção militar, e em particular por possíveis vítimas entre a população civil.

Assegurou que "não nos desviaremos deste objetivo que é impedir Kadafi de massacrar seu povo", e constatou que os ataques desde o início das operações militares no sábado conseguiram deter a ofensiva do líder líbio contra os rebeldes.

O porta-voz francês assinalou: "Estamos coordenados na aplicação da resolução em uma coalizão que integra um bom número dos países ocidentais e também um bom número de representantes da Liga Árabe".

Quanto a se os bombardeios ocidentais causaram vítimas civis, replicou que os militares franceses não tem relatos de ter causado "mortos" civis, e denunciou as "campanhas de comunicação" de Kadafi.

"É preciso ter confiança na comunicação da comunidade internacional", concluiu.

Baroin reiterou que a derrocada de Kadafi não é o objetivo da intervenção internacional, e que "a resolução é bastante clara" a esse respeito, porque trata é de "permitir ao povo líbio escolher seus representantes".

O porta-voz do Governo disse que "não há razão" para aumentar o alerta antiterrorista na França por causa das ameaças lançadas por Kadafi porque "já está em um nível muito elevado".

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