No dia 7 de outubro, terroristas do Hamas mataram 1,2 mil pessoas em Israel, além de terem levado 240 como reféns para Gaza (Mohammed Zanoun/Getty Images)
Agência de notícias
Publicado em 26 de janeiro de 2024 às 08h10.
Parentes de reféns mantidos pelo Hamas em Gaza se juntaram ontem a um grupo de manifestantes na passagem de Kerem Shalom para impedir a entrada de ajuda humanitária em território palestino, exigindo que o envio de suprimentos seja cortado até que os sequestrados sejam libertados.
Não se sabe exatamente o impacto do protesto sobre a movimentação de ajuda na fronteira. Na quarta-feira, os manifestantes conseguiram impedir a passagem de mais de 100 caminhões, alguns dos quais acabaram sendo desviados para um ponto de entrada alternativo no Egito - na passagem de Rafah, a ajuda humanitária continua entrando na Faixa de Gaza.
No dia 7 de outubro, terroristas do Hamas mataram 1,2 mil pessoas em Israel, além de terem levado 240 como reféns para Gaza. Desde então, mais de 100 foram libertados. Segundo o governo israelense, cerca de 130 continuam no enclave - entre os quais acredita-se que pelo menos 20 tenham morrido nos bombardeios.
Os parentes dos reféns estão cada vez mais ativos em protestos contra o primeiro-ministro, Binyamin Netanyahu. Nesta semana, eles invadiram uma sessão do Parlamento e protestaram em frente à casa do premiê, em Jerusalém.
(Com agências internacionais)