Mundo

Para Obama, morte de Bin Laden deve levar à reflexão

Presidente negou que o aniversário da morte do terrorista pode levar a uma "celebração excessiva"

"O povo americano se lembra do que nós, como um país, conquistamos ao levar à Justiça alguém que matou três mil de nossos cidadãos", disse Obama (Getty Images)

"O povo americano se lembra do que nós, como um país, conquistamos ao levar à Justiça alguém que matou três mil de nossos cidadãos", disse Obama (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 30 de abril de 2012 às 18h33.

Washington - O presidente Barack Obama descreveu, nesta segunda-feira, o aniversário da morte de Osama bin Laden como uma época para reflexão e negou as acusações de que a Casa Branca está usando o fato para uma "celebração excessiva".

Durante coletiva de imprensa com o primeiro-ministro do Japão, Yoshihiko Noda, Obama questionou se seu rival republicano Mitt Romney teria tomado a mesma decisão de atacar o líder da Al-Qaeda. Sem mencionar Romney pelo nome, Obama recomendou uma análise sobre declarações anteriores de algumas pessoas sobre a questão.

A equipe de campanha de Obama encontrou uma fala de Romney de 2007 na qual ele diz que não vale a pena mover céus e terras para perseguir uma pessoa. Nesta segunda-feira, Romney afirmou que "obviamente" teria ordenado a morte de Bin Laden.

Na coletiva de imprensa, Obama disse "eu afirmei que iria em busca de Bin Laden se tivéssemos um chance clara de acertá-lo. Se há outros que disseram uma coisa e agora dizem que fariam outra, eu vou em frente e deixo que elas se expliquem."

Obama anuncia o aniversário da morte de Bin Laden num especial da emissora de televisão NBC que irá ao ar na quarta-feira. O programa inclui uma entrevista com os integrantes da Sala de Situação da Casa Branca, onde o presidente e auxiliares assistiram aos ataque ao complexo de Bin Laden.

Sua campanha também atraiu a atenção para a morte de Bin Laden num vídeo que mostra o ex-presidente Bill Clinton aplaudindo a decisão de Obama de buscar Bin Laden no Paquistão.

Obama rejeitou a acusação de que a data será excessivamente celebrada, afirmando que "o povo americano se lembra do que nós, como um país, conquistamos ao levar à Justiça alguém que matou 3 mil de nossos cidadãos", numa referência aos ataques de 11 de setembro de 2001. As informações são da Associated Press.

Acompanhe tudo sobre:Barack ObamaEleiçõesEleições americanasOsama bin LadenPersonalidadesPolíticaPolíticosTerroristas

Mais de Mundo

Drones sobre bases militares dos EUA levantam preocupações sobre segurança nacional

Conheça os cinco empregos com as maiores taxas de acidentes fatais nos EUA

Refugiados sírios tentam voltar para casa, mas ONU alerta para retorno em larga escala

Panamá repudia ameaça de Trump de retomar o controle do Canal