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Para maioria dos economistas, política do FED está ajudando

Pesquisa mostra que 62,4% dos economistas entrevistados acreditam que o plano de estímulos de 600 bilhões de dólares do Banco Central está funcionando

Fed reduziu a taxa de juros para zero e comprou mais de 2 trilhões de dólares em títulos do governo e títulos de hipoteca, em um esforço para manter baixos os custos de empréstimos a longo prazo (AFP/Arquivo  Karen Bleier/EXAME.com)

Fed reduziu a taxa de juros para zero e comprou mais de 2 trilhões de dólares em títulos do governo e títulos de hipoteca, em um esforço para manter baixos os custos de empréstimos a longo prazo (AFP/Arquivo Karen Bleier/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 7 de março de 2011 às 13h19.

Washington - A maioria dos economistas norte-americanos acredita que o programa de compra de títulos do Federal Reserve está ajudando a dar suporte ao crescimento dos Estados Unidos, embora muitos continuem céticos, revelou uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira.

A pesquisa da Associação Nacional para Economia Empresarial (Nabe, na sigla em inglês), mostra que 62,4 por cento dos economistas entrevistados acreditam que o plano de estímulos de 600 bilhões de dólares do Banco Central está funcionando.

Outros 21,8 por cento veem que a prática, que foi atacada por políticos conservadores e formuladores de políticas de economias emergentes, não tem impacto. Os 15,8 por cento restantes afirmaram que o programa está causando danos à economia.

Em resposta à maior recessão das últimas gerações, o Fed reduziu a taxa de juros para zero e comprou mais de 2 trilhões de dólares em títulos do governo e títulos de hipoteca, em um esforço para manter baixos os custos de empréstimos a longo prazo.

Com temores sobre a inflação surgindo após meses de preocupações com a deflação, analistas começam a ponderar que o Fed pode precisar apertar a política monetária em 2012.

"Enquanto mais da metade dos entrevistados acredita que a política monetária atual está correta, também existe um sentimento de que ela, em geral, irá se tornar mais restritiva", afirmou o NABE.

A discordância se aprofundou quando os 263 membros do NABE foram questionados se o nível atual de acomodação monetária é apropriado para a situação. Apenas pouco mais da metade afirmou que a política está satisfatória, enquanto 40,9 por cento sente que ela está "estimulando demais a economia".

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