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Para FMI, Ásia precisa captar mais US$ 800 bi por ano para promover transição climática

De acordo com o FMI, o déficit de cerca de US$ 800 bilhões precisa ser sanado rapidamente, com ações de governos

FMI: O problema, segundo o fundo, é que estes países têm recebido somente cerca de US$ 333 bilhões ao ano (Yuri Gripas/Reuters)

FMI: O problema, segundo o fundo, é que estes países têm recebido somente cerca de US$ 333 bilhões ao ano (Yuri Gripas/Reuters)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 30 de janeiro de 2024 às 06h58.

Os países emergentes da Ásia precisam receber investimentos de US$ 1,1 trilhão anuais para andar com a transição climática no tempo hábil para cumprir como Acordo de Paris, diz o Fundo Monetário Internacional (FMI) em artigo publicado nesta segunda-feira. O problema, segundo o FMI, é que estes países têm recebido somente cerca de US$ 333 bilhões ao ano.

De acordo com o FMI, o déficit de cerca de US$ 800 bilhões precisa ser sanado rapidamente, com ações de governos, bancos centrais, supervisores financeiros e instituições multilaterais, além de investimento privado massivo.

"A forte dependência da queima do carvão significa que a Ásia contribui com mais da metade das emissões globais que causam o efeito estufa", diz o fundo.

Como resposta, o artigo sugere a taxação progressiva de carbono, além da eliminação dos subsídios a combustíveis fósseis, que hoje somam US$ 1,3 trilhões na região. Este dinheiro, remanejado pode contribuir para um investimento público sustentável, afirma o FMI.

Enquanto isso, é dever dos BCs dos países a promoção de "normas para divulgação transparente e consistente de dados", o que permitiria a análise de riscos climáticos e financeiros relacionados ao clima.

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