Paris, França: com o verão europeu, número de casos registrados no país voltam a subir e preocupam autoridades (Charles Platiau/Reuters)
Estadão Conteúdo
Publicado em 16 de agosto de 2020 às 12h32.
Última atualização em 16 de agosto de 2020 às 13h47.
Após a França ter registrado sua maior alta diária em infecções por coronavírus desde maio, o governo está tomando iniciativa para uso mais amplo de máscaras e de medidas protetivas para trabalhadores que se deslocam entre localidades e os que atuam em abatedouros. Ainda assim, o país pretende reabrir as escolas dentro de duas semanas, e o Ministério do Trabalho apontou que o governo está determinado a evitar novo lockdown nacional, que afetaria a recuperação econômica e ameaçaria empregos.
O avanço da média diária de casos na França levou o governo do Reino Unido a determinar que turistas britânicos em férias no país ao sul teriam de passar por uma quarentena de 14 dias se não regressassem logo, o que resultou em uma corrida por passagens aéreas e tíquetes para o Eurostar, o trem que passa sob o Canal da Mancha, neste fim de semana.
No sábado, a França reportou 3.310 novas infecções, com a taxa de crescimento de testes positivos agora a 2,6% - por dois meses, os novos casos registrados no país haviam caído, mas voltaram a subir, desde julho, com as mortes superando 30,4 mil desde o início da pandemia. A retomada no números de casos no país é atribuída em parte ao relaxamento de medidas de distanciamento social, com número crescente de pessoas viajando pelo país para reuniões familiares ou para desfrutar das férias de verão.
Pelo mapa global da Universidade Johns Hopkins, o número total de casos de Covid-19 está em 21.481.494, com 771.532 mortes registradas no mundo, das quais 169.489 nos Estados Unidos; 107.232 no Brasil; 56.543 no México; 49.980 na Índia; e 46.791 no Reino Unido.