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Papandreou apresentará renúncia para formação de novo governo

O primeiro-ministro da Grécia se reúne às 13h com o presidente do país, Carolos Papoulias

Lucas Papademos, ex-vice-presidente do Banco Central Europeu, foi apontado como uma das opções para liderar o novo governo grego (Getty Images)

Lucas Papademos, ex-vice-presidente do Banco Central Europeu, foi apontado como uma das opções para liderar o novo governo grego (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de novembro de 2011 às 11h51.

Atenas - O primeiro-ministro da Grécia, o socialista Giorgos Papandreou, se reúne nesta quarta-feira, às 13h no horário de Brasília, com o presidente do país, Carolos Papoulias, para apresentar sua renúncia e de sua equipe, abrindo caminho para um governo de união nacional, informou o canal 'MEGA'.

O chefe de Estado declarou que terminaram as negociações entre Papandreou e o líder da oposição conservadora Nova Democracia, Antonis Samaras, para pactuar o nome do primeiro-ministro que dirigirá o novo Executivo.

De acordo com a imprensa, o acordo atrasou por divergências na Nova Democracia e pressões de vários barões do partido a Samaras, para que não se envolva em um Governo que deverá tomar decisões impopulares. Desavenças entre os socialistas também colaboraram para o atraso.

Lucas Papademos, ex-vice-presidente do Banco Central Europeu, foi apontado como uma das opções para liderar esse Executivo, que deve aplicar o acordo de resgate à Grécia e dirigir o país até as eleições antecipadas previstas para fevereiro.

Entretanto, essa eleição poderia se complicar pela exigência de Papademos de liderar um governo que esteja ativo além de fevereiro e contar com ministros dos dois principais partidos.

Por isso, a imprensa cogitou ouros nomes, como o do representante da Grécia no FMI, Panagiotis Rumeliotis, ou do defensor público europeu Nikoforos Diamanduros.

Esta manhã, o presidente do Banco da Grécia, Georgios Provopoulos, pediu 'a formação urgente de um Governo que se encarregue da aplicação absoluta do acordo de 26 de outubro' e advertiu que o sistema bancário grego não pode esperar para sempre.

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