Mundo

Papa tuíta para Igreja e celebra missa para chineses

O Sumo Pontífice celebrou uma missa em sua residência no Vaticano na presença de sacerdotes e fiéis chineses


	Papa Francisco: na quarta-feira, o papa Francisco havia pedido aos católicos de todo o mundo que rezassem para que os fiéis chineses continuem a "anunciar" o Evangelho em seu país.
 (REUTERS/Stefano Rellandini)

Papa Francisco: na quarta-feira, o papa Francisco havia pedido aos católicos de todo o mundo que rezassem para que os fiéis chineses continuem a "anunciar" o Evangelho em seu país. (REUTERS/Stefano Rellandini)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de maio de 2013 às 17h02.

Roma - O Papa Francisco publicou nesta sexta-feira uma mensagem no Twitter para os católicos chineses, em razão da festa da Virgem de She Shan, em Xangai.

O Sumo Pontífice celebrou uma missa em sua residência no Vaticano na presença de sacerdotes e fiéis chineses.

"Graças à festa de Maria Auxiliadora, me uno e oro pelos católicos da China que acreditam na proteção de Nossa Senhora de She Shan", escreveu o papa argentino em seu 50º tuíte desde o início do seu pontificado.

O monsenhor Savio Hon Tai-Fai, secretário da Congregação para a Evangelização dos Povos e único representante chinês na cúria romana, esteve presente na missa papal. "Pelo nobre povo chinês, que o Senhor o abençoe", rezou o Papa, se dirigindo aos cerca de 20 sacerdotes, seminaristas e fiéis chineses na capela da residência de Santa Maria, no Vaticano.

Na quarta-feira, o papa Francisco havia pedido aos católicos de todo o mundo que rezassem para que os fiéis chineses continuem a "anunciar" o Evangelho em seu país e "sejam fiéis à Igreja e ao sucessor de Pedro".

Os católicos chineses - 5,7 milhões, segundo as estatísticas oficiais, ou 12 milhões, de acordo com fontes independentes - estão divididos entre a Igreja oficial, cujo clero responde às autoridades comunistas, e uma igreja "do silêncio" ou "subterrânea", que responde à Santa Sé.

Mesmo que a perseguição aos fiéis não ocorra abertamente, os católicos ligados à Roma são submetidos a muitas limitações, enquanto aqueles que se submetem à Igreja oficial estão sob controle de uma Associação Patriótica.

O papa anterior, Bento XVI, deu grande importância à situação na China, mas não conseguiu avançar muito. Depois de três décadas de perseguições religiosas, a China é um dos principais alvos de evangelização de grupos católicos e protestantes.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaChinaIgreja CatólicaPapa FranciscoPapas

Mais de Mundo

Mais de 300 migrantes são detidos em 1º dia de operações sob mandato de Trump

Migrantes optam por pedir refúgio ao México após medidas drásticas de Trump

Guerra ou acordo comercial? Gestos de Trump indicam espaço para negociar com China, diz especialista

Novo incêndio florestal provoca ordens de evacuação na região de Los Angeles