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Papa se agrada com laços restabelecidos entre EUA e Cuba

Os presidentes dos EUA, Barack Obama, e de Cuba, Raúl Castro, agradecerem o apoio do pontífice para facilitar o diálogo entre os dois países


	Papa Francisco: reação do papa foi informada pelo porta-voz do Vaticano
 (Stefano Rellandini)

Papa Francisco: reação do papa foi informada pelo porta-voz do Vaticano (Stefano Rellandini)

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Da Redação

Publicado em 17 de dezembro de 2014 às 15h05.

Cidade do Vaticano- O papa Francisco "se agradou vivamente" com o anúncio do restabelecimento das relações entre Estados Unidos e Cuba, "a fim de superar, pelo interesse dos respectivos cidadãos, as dificuldades que marcaram sua história".

A reação do papa foi informada pelo porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, em comunicado à imprensa minutos depois de os presidentes dos EUA, Barack Obama, e de Cuba, Raúl Castro, agradecerem o apoio do pontífice para facilitar o diálogo entre os dois países.

A Santa Sé afirmou que nos últimos meses o papa Francisco escreveu para os dois líderes "convidando-os a resolver questões humanitárias de comum interesse, como a situação de alguns detidos, para dar início a uma nova fase das relações entre as duas partes".

Além disso, ressaltou que "ao acolher no Vaticano em outubro às delegações dos dois países, quis oferecer seus bons ofícios para favorecer um diálogo construtivo sobre temas delicados, de onde surgiram soluções satisfatórias para ambas as partes".

"A Santa Sé continuará apoiando as iniciativas que as duas Nações empreenderão para acrescentar suas relações bilaterais e favorecer o bem-estar de seus respectivos cidadãos", concluiu o comunicado.

Após mais de cinco décadas de inimizade política, EUA e Cuba parecem caminhar agora rumo à reconciliação, depois de o governo do presidente Barack Obama colocar em liberdade três espiões cubanos do grupo chamando de "Os Cinco" que cumpriam pena no país desde 2001 em troca de um oficial de inteligência americano que estava há quase 20 anos preso em Cuba.

Havana pôs também em liberdade ao funcionário terceirizado americano Alan Gross, que passou cinco anos preso na ilha acusado de espionagem.

Atualizado às 16h05.

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