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Papa pede que Europa trate refugiados com dignidade

Atualmente, o Vaticano hospeda duas famílias de refugiados, em linha com o pedido do papa Francisco para que a Europa abra suas fronteiras


	Papa: atualmente, o Vaticano hospeda duas famílias de refugiados, em linha com o pedido do papa Francisco para que a Europa abra suas fronteiras
 (Andrea Bonetti / Reuters)

Papa: atualmente, o Vaticano hospeda duas famílias de refugiados, em linha com o pedido do papa Francisco para que a Europa abra suas fronteiras (Andrea Bonetti / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 16 de abril de 2016 às 10h33.

Grécia - Durante visita à Grécia, o papa Francisco pediu que as autoridades europeias respondam à crise migratória "de forma digna de nossa humanidade comum".

O pontífice visitou a ilha de Lesbos junto com os líderes da Igreja Ortodoxa e da Igreja Ortodoxa Grega, em uma viagem rápida e provocativa.

O papa Francisco enfatizou a situação dos refugiados, em um momento no qual a União Europeia implementa um plano controverso para deportar os imigrantes para a Turquia.

Uma emissora de televisão grega afirmou que o papa levaria dez refugiados, sendo oito sírios e dois afegãos, ao Vaticano. O porta-voz do papa, contudo, não confirmou a informação.

Atualmente, o Vaticano hospeda duas famílias de refugiados, em linha com o pedido do papa Francisco para que a Europa abra suas fronteiras.

Muitos refugiados se ajoelharam na presença do papa e dos líderes ortodoxos enquanto eles se aproximavam do centro de detenção de Moria. Outros gritavam "liberdade".

Francisco disse aos refugiados que o objetivo da visita era ouvir suas histórias e chamar a atenção do mundo para a condição dos imigrantes. "Esperamos que o mundo assista a essas cenas trágicas que mostram o real desespero dos refugiados e que responda de uma forma digna de nossa humanidade em comum", disse ele.

O papa Francisco, o patriarca Bartolomeu e o arcebispo de Atenas, Jerônimo II, assinaram uma declaração pedindo que a comunidade internacional priorize a proteção às vidas e que estenda o asilo temporário àqueles que precisam.

A declaração também pede que líderes políticos usem todos os meios possíveis para assegurar que todos possam permanecer em seus países de origem e desfrutar do "direto fundamental de viver em paz e segurança".

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