Papa Francisco: advertiu ainda que quando não há profissionalismo, lentamente se vai deslizando rumo à área da mediocridade (Franco Origlia/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 21 de dezembro de 2013 às 08h34.
Cidade do Vaticano- O papa Francisco pediu neste sábado aos membros da Cúria Romana, o governo da Igreja Católica, que evitem as 'fofocas', pois elas só prejudicam a qualidade das pessoas, do trabalho e do ambiente'.
Francisco recebeu hoje os membros da Cúria para a tradicional felicitação do Natal e a ocasião serviu ao pontífice argentino para recordá-los de que suas principais características têm que ser o 'profissionalismo e o serviço'.
'Peço que exerçam a (....) consciência para que nos oponhamos a praticar uma lei não escrita de nossos ambientes, que infelizmente é a das fofocas', pediu o papa, que desde que o início do pontificado empreendeu uma reforma da Cúria, ajudado por uma Comissão de oito cardeais.
Aos membros da Cúria lhes o papa deu o exemplo 'do papel de São José, tão calado e tão necessário ao lado da virgem Maria'.
'Pensemos nele, em sua preocupação com sua esposa e com a criança. Isso nos diz muito sobre nosso serviço à Igreja', acrescentou.
O papa começou sua mensagem agradecendo a todos seu 'serviço diário: pelo cuidado, pela diligência e pela criatividade' e pelo 'esforço, nem sempre fácil, de colaborar no trabalho, de se ouvir e se confrontar, de valorizar personalidades e qualidades diferentes no respeito recíproco'.
Aos membros da Cúria o pontífice explicou que suas principais características precisam ser 'o profissionalismo, que significa competência, estudo, e atualização'.
Francisco advertiu ainda que 'quando não há profissionalismo, lentamente se vai deslizando rumo à área da mediocridade'.
O pontífice, ex-arcebispo de Buenos Aires, também manifestou sua admiração pelos 'monsenhores que seguem o modelo dos antigos membros da Cúria, pessoas exemplares, que trabalham com competência, com rigor, com abnegação, desempenhando com zelo suas tarefas da cada dia', e pediu esses sejam os modelos a inspirar os que trabalham na Cúria. EFE