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Papa pede proteção a vítimas de violência no Iraque

É a quinta mensagem consecutiva sobre a situação no Iraque que o papa publica em menos de 24 horas em seu perfil no Twitter


	O papa Francisco: nas redes sociais, Pontíficie se mostra preocupado com conflito no Iraque
 (Andreas Solaro/AFP)

O papa Francisco: nas redes sociais, Pontíficie se mostra preocupado com conflito no Iraque (Andreas Solaro/AFP)

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Da Redação

Publicado em 9 de agosto de 2014 às 13h29.

Cidade do Vaticano - O papa Francisco pediu neste sábado à comunidade internacional que "proteja todas as vítimas da violência no Iraque" mediante uma mensagem publicada em seu perfil oficial no "Twitter".

Trata-se da quinta mensagem consecutiva sobre a situação no Iraque que o papa publica em menos de 24 horas em seu perfil, seguido por mais de 16 milhões de pessoas e que está disponível em nove idiomas, entre eles o árabe.

No norte do Iraque, os jihadistas de Estado Islâmico (EI) foram avançando nos últimos tempos fustigando os fiéis de outros credos que habitam na zona, muitos deles cristãos, obrigando-os a deixar seus lares e a se deslocar rumo a outras zonas, fugindo da violência.

Ontem o Vaticano publicou a decisão do papa de enviar ao norte do Iraque o prefeito regional da Congregação para a Evangelização dos Povos, o cardeal Fernando Filoni, com o objetivo de expressar à população -principalmente aos cristãos- sua proximidade e solidariedade.

Filoni foi desde 2001 a 2006 núncio na Jordânia e Iraque e foi o único diplomata que não abandonou o país durante toda a guerra de 2003, segundo lembrou o porta-voz vaticano, Federico Lombardi.

Nesta primeira viagem se prevê também que seja levada à população uma primeira ajuda econômica por parte do papa e em setembro será organizada uma reunião no Vaticano entre os núncios da zona.

Ontem, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou ter autorizado ataques a posições concretas de EI, além de uma operação humanitária, para assistir aos deslocados na zona.

Esta operação também conta com o apoio de outros líderes de diferentes países, como o presidente da França, François Hollande, que, por sua parte, chamou a União Europeia (UE) para que "desempenhe um papel ativo" em resposta à "catastrófica" situação que se vive no Iraque.

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