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Papa pede manifestantes pacíficos e que autoridades respeitem direitos

Embora o papa não tenha mencionado nenhum país em particular, seu "ministro das Relações Exteriores" está em visita a Belarus

O papa Francisco durante a oração na Praça de São Pedro neste domingo: pedido a manifestantes que não cedam à "tentação de recorrer à violência" (Agência France-Presse/AFP Photo)

O papa Francisco durante a oração na Praça de São Pedro neste domingo: pedido a manifestantes que não cedam à "tentação de recorrer à violência" (Agência France-Presse/AFP Photo)

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AFP

Publicado em 13 de setembro de 2020 às 14h44.

O papa Francisco pediu neste domingo aos manifestantes em todas as partes do mundo que sejam pacíficos e às autoridades que respeitem os direitos, sem mencionar nenhum país em particular, no momento em que seu "ministro das Relações Exteriores" está em Belarus (Bielorrússia).

"Nas últimas semanas assistimos manifestações populares de protesto em muitas partes do mundo, que expressam o aumento do mal-estar da sociedade civil ante circunstâncias políticas e sociais particularmente críticas", destacou após a tradicional oração dominical do Angelus, no Vaticano.

"Exorto os manifestantes a apresentar suas demandas de maneira pacífica, sem ceder à tentação de recorrer à violência, e peço a todos aqueles com responsabilidades públicas e governamentais que escutem a voz de seus concidadãos e a cumprir com suas justas aspirações, garantindo o pleno respeito dos direitos humanos e das liberdades civis", completou o pontífice.

O secretário de Relações com os Estados, ou seja o "ministro das Relações Exteriores" do papa, monsenhor Paul Gallagher, está em uma visita a Belarus, que começou na sexta-feira e prosseguirá até segunda-feira. Ele tinha encontros programados com autoridades, civis e funcionários da Igreja Católica, de acordo com o Vaticano.

No mês passado, Francisco afirmou que acompanhava com atenção a situação pós-eleitoral em Belarus. O pontífice defendeu o "diálogo, o repúdio à violência e o respeito à justiça e lei".
A polêmica reeleição de Alexander Lukashenko como presidente bielorrusso em agosto provocou um movimento de protesto sem precedentes no país, violentamente reprimido pelas forças de segurança.

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