Cidade do Vaticano - O papa Francisco enviou uma mensagem ao "Colóquio da Santa Sé sobre a mobilidade humana e o desenvolvimento" que ocorre no México, entre os dias 12 e 16 de julho, e pediu o fim do racismo e da xenofobia contra os imigrantes.
"O fluxo de imigrantes em todos os continentes e em quase todos os países não devem ser vistos como emergência ou como um fato circunstancial e esporádico, mas como um desafio para a nossa sociedade", afirmou Francisco.
Ele ainda combateu os "atos racistas e xenófobos" e pediu "direitos para os imigrantes".
O pontífice destacou que o fenômeno imigratório "traz consigo grandes promessas junto com múltiplos desafios" e aproveitou para relançar sua própria mensagem de 2013 no Dia do Imigrante, pedindo para haver "uma mudança de atitude da parte de todos".
"É preciso ter uma passagem da atitude de defesa e medo, de desinteresse e de marginalização, que ao final corresponde a própria "cultura de descarte", para uma postura que tenha como base a "cultura do encontro", a única capaz de construir um mundo mais justo e fraterno, um mundo melhor", escreveu o papa.
Francisco ainda denunciou como uma "emergência humanitária" os sofrimentos e os riscos que milhares de crianças do México e da América Central estão precisando enfrentar.
Isso porque, para ter a chance de uma vida melhor, os pais dessas crianças as enviam sozinhas para atravessar a fronteira dos Estados Unidos.
O papa denunciou que esses números aumentam "dia após dia" e pediu para que os norte-americanos acolham os pequenos.
Além disso, o pontífice pediu para que sejam criadas políticas sobre essas viagens e desenvolvimento nos países deles.
Ele ainda afirmou que "é necessário, em frente a esse desafio, chamar a atenção de toda a comunidade internacional para que possam ser adotadas novas formas de imigração legal e segura".
Sobre a questão dessas crianças, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pediu ajuda do Congresso norte-americano para enfrentar o problema.
Segundo o governo do país, mais de 52 mil menores desacompanhados e 39 mil mulheres com crianças entraram nos EUA só em 2014.
Os imigrantes são, em sua maioria, da Guatemala, El Salvador e Honduras.
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1. Mudança
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1/12 (FABIO MANGABEIRA)
São Paulo – A Letônia é o país que tem as piores condições para receber
imigrantes, segundo o índice
MIPEX, produzido em parceira entre o British Council e a organização europeia para políticas de imigração Migration Policy Group, revisado periodicamente. O
ranking avaliou países europeus, o Canadá e os Estados Unidos. Recentemente, a pesquisa também incluiu o Japão (que ficou em 29º lugar do ranking) e a Austrália (que figurou em quinto lugar). Foram analisados 33 países no total e, por conta desta metodologia, nenhum país da América Latina apareceu no ranking. O estudo aplicou uma nota de até 100 para sete áreas principais: mobilidade no mercado de trabalho, possibilidade de reunir a família no país, educação, participação do imigrante na política, residência de longo prazo, acesso à nacionalidade e políticas contra discriminação. Nenhuma nação alcançou a nota máxima. Confira nas fotos ao lado e confira os piores países para ser imigrante segundo a classificação geral, além da nota em cada um dos critérios estudados.
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2. 33º) Letônia – 31 pontos
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2/12 (Wikimedia Commons)
Mobilidade no mercado de trabalho: 36
Possibilidade de reunir a família: 46
Residência de longo prazo: 59
Políticas contra discriminação: 25
Participação política:18
Acesso à nacionalidade: 15
Educação:17
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3. 32º) Chipre – 35 pontos
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3/12 (Getty Images)
Mobilidade no mercado de trabalho: 21
Possibilidade de reunir a família:39
Residência de longo prazo:37
Políticas contra discriminação: 59
Participação política: 25
Acesso à nacionalidade: 32
Educação: 33
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4. 31º) Eslováquia – 36 pontos
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4/12 (Wikimedia Commons)
Mobilidade no mercado de trabalho: 21
Possibilidade de reunir a família: 53
Residência de longo prazo: 50
Políticas contra discriminação: 59
Participação política: 21
Acesso à nacionalidade: 27
Educação: 24
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5. 30º) Malta – 37 pontos
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5/12 (Wikimedia Commons)
Mobilidade no mercado de trabalho: 43
Possibilidade de reunir a família: 48
Residência de longo prazo: 64
Políticas contra discriminação: 36
Participação política: 25
Acesso à nacionalidade: 26
Educação: 16
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6. 29º) Japão – 38 pontos
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6/12 (Kiyoshi Ota/Getty Images)
Mobilidade no mercado de trabalho: 62
Possibilidade de reunir a família: 51
Residência de longo prazo: 58
Políticas contra discriminação: 14
Participação política: 27
Acesso à nacionalidade: 33
Educação: 19
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7. 28º) Lituânia – 40 pontos
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7/12 (Wikimedia Commons)
Mobilidade no mercado de trabalho: 46
Possibilidade de reunir a família: 59
Residência de longo prazo: 57
Políticas contra discriminação: 55
Participação política: 25
Acesso à nacionalidade: 20
Educação: 17
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8. 27º) Bulgária – 41 pontos
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8/12 (Wikimedia Commons)
Mobilidade no mercado de trabalho: 40
Possibilidade de reunir a família: 51
Residência de longo prazo: 57
Políticas contra discriminação: 80
Participação política: 17
Acesso à nacionalidade: 24
Educação:15
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9. 26º) Polônia – 42 pontos
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9/12 (Wikimedia Commons)
Mobilidade no mercado de trabalho: 48
Possibilidade de reunir a família: 67
Residência de longo prazo: 65
Políticas contra discriminação: 36
Participação política: 13
Acesso à nacionalidade: 35
Educação: 29
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10. 25º) Áustria – 42 pontos
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10/12 (Getty Images)
Mobilidade no mercado de trabalho: 56
Possibilidade de reunir a família: 41
Residência de longo prazo: 58
Políticas contra discriminação: 40
Participação política: 33
Acesso à nacionalidade: 22
Educação: 44
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11. 24º) Suíça – 43 pontos
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11/12 (Mike Hewitt/Getty Images)
Mobilidade no mercado de trabalho: 53
Possibilidade de reunir a família: 40
Residência de longo prazo: 41
Políticas contra discriminação: 31
Participação política: 59
Acesso à nacionalidade: 36
Educação: 45
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12. Agora veja a ponta contrária do ranking
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12/12 (Sean Gallup/Getty Images)