Mundo

Papa Francisco e líderes condenam ataques em Londres

Chanceler da Alemanha, Angela Merkel e o presidente russo Vladimir Putin também expressaram solidariedade às vítimas

Papa durante missa no Vaticano neste domingo: papa ofereceu orações para as vítimas (Tony Gentile/Reuters)

Papa durante missa no Vaticano neste domingo: papa ofereceu orações para as vítimas (Tony Gentile/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 4 de junho de 2017 às 10h04.

Londres - Líderes políticos de diversos países europeus e asiáticos, assim como o Papa Francisco, condenaram na manhã deste domingo os ataques terroristas realizados na noite de ontem em Londres, que deixaram ao menos 7 mortos e 50 feridos.

O papa ofereceu orações para as vítimas durante a missa realizada neste domingo. Na cerimônia, Francisco pediu para que o Espírito Santo "conceda paz ao mundo e cure as feridas da guerra e do terrorismo, que também ontem à noite, em Londres, atingiram vítimas inocentes".

A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, expressou sua solidariedade ao povo de Londres e declarou em um comunicado neste domingo que "hoje estamos unidos além das fronteiras, em horror e tristeza, mas também em determinação". Destacou, ainda, que "na luta contra toda forma de terrorismo, (a Alemanha) se mantém firme e determinada ao lado do Reino Unido".

A família real da Espanha publicou em seu perfil no twitter que "o povo britânico vai superar a barbárie e a insensatez". "Estamos unidos hoje na dor e em nossa incansável defesa da liberdade", acrescentou. De acordo com o Ministério de Relações Exteriores espanhol, um cidadão espanhol está entre os feridos nos ataques.

O premiê italiano Paolo Gentiloni, que recebeu o G7 na Sicília no fim de maio, quando o grupo prometeu novas medidas para combater o terrorismo, também escreveu em seu perfil no twitter. "Solidariedade com o governo britânico e esforço compartilhado contra o terrorismo; estamos unidos em memória às vítimas".

Ainda na Europa, o presidente russo Vladimir Putin declarou que o ataque na London Bridge é "chocante em sua crueldade e cinismo". A declaração foi feita em um telegrama de condolências enviado à primeira ministra britânica Theresa May, segundo informações do site do governo da Rússia. Ainda no telegrama, Putin expressou sua "confiança de que a resposta ao incidente deve ser a escalada de esforços conjuntos na luta contra as forças do terror em todo o mundo".

Na Ásia, o porta-voz do Ministério de Relações Exteriores do Irã condenou o que considerou "ataques terroristas". A TV estatal do país reportou que o ministro Bahram Ghasemi condenou o terrorismo em "todas as formas e aspectos, independentemente da finalidade e do motivo".

Também o presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, declarou por meio do porta-voz Ernesto Abella que "atos como este afetam não somente o povo de Londres, mas também todos aqueles da comunidade internacional que prezam pela paz". O governo da Indonésia, país que conta com a maior população islâmica no mundo, condenou os ataques e reafirmou seu apoio e solidariedade ao Reino Unido em seus esforços para combater o "radicalismo e o terrorismo".

O primeiro ministro da Índia, Narendra Modi, também condenou os ataques e declarou em comunicado que eles causaram "choque e angústia" e que "seus pensamentos estavam com as famílias dos falecidos".

Governos de outros países do mundo árabe, como Emirados Árabes Unidos, Qatar, Bahrain, Oman e Kuwait também publicaram separadamente comunicados condenando os ataques em Londres e declarando seu apoio ao governo britânico. A embaixada da Arábia Saudita no Reino Unido recomendou a seus cidadãos que vivem em Londres para agir com cautela em áreas mais populosas e seguir as instruções da polícia. (Fonte: Associated Press).

Acompanhe tudo sobre:Ataques terroristasLondresReino UnidoTerrorismo

Mais de Mundo

Argentina registra décimo mês consecutivo de superávit primário em outubro

Biden e Xi participam da cúpula da Apec em meio à expectativa pela nova era Trump

Scholz fala com Putin após 2 anos e pede que negocie para acabar com a guerra

Zelensky diz que a guerra na Ucrânia 'terminará mais cedo' com Trump na Presidência dos EUA