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Papa diz que gays não devem ser julgados ou marginalizados

Palavras foram as de maior compaixão por parte de qualquer pontífice a respeito dos homossexuais


	Papa também fez referência ao catecismo universal da Igreja Católica, que diz que a orientação homossexual não é pecado, mas os atos homossexuais sim
 (Stefano Rellandini/Reuters)

Papa também fez referência ao catecismo universal da Igreja Católica, que diz que a orientação homossexual não é pecado, mas os atos homossexuais sim (Stefano Rellandini/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 29 de julho de 2013 às 09h04.

Roma - O papa Francisco disse que os gays não devem ser julgados ou marginalizados, e que devem ser integrados à sociedade, nas palavras de maior compaixão por parte de qualquer pontífice a respeito dos homossexuais.

Em conversa com jornalistas a bordo do avião que o levou de volta do Brasil para Roma no domingo à noite, Francisco defendeu os gays contra a discriminação, mas também fez referência ao catecismo universal da Igreja Católica, que diz que a orientação homossexual não é pecado, mas os atos homossexuais, sim.

Na conversa, o papa também falou sobre o papel das mulheres na Igreja, e disse que a proibição às sacerdotisas é "definitiva". No entanto, disse que gostaria de ver as mulheres assumindo maior papel de liderança na administração da Igreja e em atividades pastorais.

"A Igreja conversou e diz não... a porta está fechada", disse Francisco, em seus primeiros comentários públicos sobre o tema.

O papa desembarcou em Roma nesta segunda-feira de manhã após uma viagem triunfal de uma semana ao Brasil para presidir as celebrações da Jornada Mundial da Juventude. A missa de encerramento, no domingo de manhã, reuniu mais de 3 milhões de pessoas na praia de Copacabana, segundo a prefeitura.

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