Mundo

Pandemia terminará 'quando todo mundo decidir', diz chefe da OMS

Tedros Adhanom também lembrou que "com cerca de 50.000 mortos semanais" no mundo, "a pandemia está longe de ter acabado"

Tedros Adhanom Ghebreyesus: o chefe da OMS disse que o mundo dispõe de todas as ferramentas necessárias para combater o vírus (Christopher Black/World Health Organization/Reuters)

Tedros Adhanom Ghebreyesus: o chefe da OMS disse que o mundo dispõe de todas as ferramentas necessárias para combater o vírus (Christopher Black/World Health Organization/Reuters)

CI

Carolina Ingizza

Publicado em 24 de outubro de 2021 às 16h48.

A pandemia de covid-19 terminará "quando todo mundo decidir acabar com ela", pois atualmente dispomos de "todas as ferramentas" necessárias para combater o vírus, assegurou neste domingo (24) o chefe da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

"A pandemia acabará quando todo mundo decidir acabar com ela, está nas nossas mãos, dispomos de todas as ferramentas de que precisamos para isso", declarou o chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS) em Berlim, onde voltou a insistir em uma distribuição mais equilibrada em todo o mundo das vacinas anticovid.

Tedros Adhanom também lembrou que "com cerca de 50.000 mortos semanais" no mundo, "a pandemia está longe de ter acabado".

Ele deu estas declarações na cerimônia inaugural da "Cúpula Mundial sobre a Saúde", que reúne a cada ano profissionais de saúde e dirigentes políticos em Berlim.

A OMS estabeleceu como meta que 40% da população de cada país esteja vacinada contra a covid-19 antes do fim do ano e 70% em meados de 2022.

Tedros Adhanom lamentou em várias ocasiões a concentração de vacinas nos países ricos.

"O objetivo é alcançável, mas só se os países e as empresas que controlam o abastecimento traduzirem suas declarações em fatos", insistiu na capital alemã.

Acompanhe tudo sobre:CoronavírusOMS (Organização Mundial da Saúde)Pandemiavacina contra coronavírus

Mais de Mundo

À espera de Trump, um G20 dividido busca o diálogo no Rio de Janeiro

Milei chama vitória de Trump de 'maior retorno' da história

RFK Jr promete reformular FDA e sinaliza confronto com a indústria farmacêutica

Trump nomeia Robert Kennedy Jr. para liderar Departamento de Saúde