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Palocci passou a atrapalhar a vida do País, diz Paulinho

Presidente da Força Sindical, o deputado federal do PDT Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, reforçou nota da entidade que pede afastamento de Palocci do cargo

Para Paulinho, Palocci deve recuar diante das acusações, como fez o ex-ministro-chefe da Casa Civil do governo Itamar Franco, Henrique Hargreaves (Antonio Cruz/AGÊNCIA BRASIL)

Para Paulinho, Palocci deve recuar diante das acusações, como fez o ex-ministro-chefe da Casa Civil do governo Itamar Franco, Henrique Hargreaves (Antonio Cruz/AGÊNCIA BRASIL)

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Da Redação

Publicado em 6 de junho de 2011 às 16h52.

São Paulo - O presidente da Força Sindical, deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho, disse hoje, em Curitiba, que o ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, "passou a atrapalhar a vida do País". Em razão disso, a entidade resolveu elaborar uma nota, em reunião na manhã de hoje, pedindo o afastamento dele do cargo. "Temos percebido que o governo está meio paralisado e o Congresso Nacional praticamente paralisou e só ficam uns defendendo o Palocci e outros atacando", afirmou.

Para Paulinho, Palocci deveria tomar a mesma atitude do ex-ministro-chefe da Casa Civil do governo Itamar Franco (1992-1994), Henrique Hargreaves, que, em razão de denúncias de irregularidades, afastou-se, voltando após provada a inocência dele. "É melhor para o Brasil ele se afastar, se explicar fora do governo, para que o País possa continuar crescendo", disse. De acordo com o deputado, Palocci vive uma "situação difícil". "Ele errou, primeiro porque deveria ter dado entrevista coletiva segundo porque demorou muito para esclarecer, e não explicou nada", reforçou Paulinho. "Do nosso ponto de vista, isso só complicou."

Pessoalmente, o presidente da Força Sindical disse que não ficou convencido da inocência de Palocci. "Não entendo como alguém compra um apartamento de R$ 6,6 milhões, não entendo como alguém enriquece tão rápido", afirmou.

Para ele, o ministro não pode ficar na dependência do procurador-geral da República, Roberto Gurgel. "E se o procurador resolve que vai investigar? Para o bem do País e até dele, para parar essa onda, ele deveria se afastar", sugeriu. Segundo Paulinho, a nota foi resultado de unanimidade entre os 40 membros da executiva da Força Sindical e de 27 presidentes estaduais.

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