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Palestinos rejeitam medidas de confiança de Israel

Palestinos consideraram insuficiente a proposta israelense de sete pontos, que incluía a libertação de 25 prisioneiros palestinos em três períodos

A oferta incluía também a permissão para a presença da polícia palestina na Área B da Cisjordânia (David Vaaknin/ Getty Images)

A oferta incluía também a permissão para a presença da polícia palestina na Área B da Cisjordânia (David Vaaknin/ Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 10 de fevereiro de 2012 às 17h48.

Jerusalém - Os palestinos rejeitaram recentemente um pacote de medidas de confiança oferecido por Israel para permitir o reinício do diálogo de paz.

Em declarações por telefone à Agência Efe desde a cidade cisjordaniana de Ramala, uma fonte oficial palestina que pediu anonimato afirmou que os palestinos consideraram insuficiente a proposta israelense de sete pontos, que incluía a libertação de 25 prisioneiros palestinos em três períodos.

A oferta incluía também outras questões, como a permissão para a presença da polícia palestina na Área B da Cisjordânia, na qual Israel tem controle absoluto em matéria de segurança.

'Nos foi oferecido extraoficialmente através da mediação jordaniana um pacote de medidas que só pode ser qualificado como lixo. Nada pode substituir o Direito Internacional, as obrigações que Israel tem em relação ao Mapa de Caminho (plano de paz de 2002) e as resoluções das Nações Unidas', destacou a fonte.

O Comitê Executivo da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) decidiu ontem em Ramala rejeitar o pacote de incentivos, que teria chegado ao presidente palestino, Mahmoud Abbas, através de um enviado do Quarteto para a Paz no Oriente Médio - formado por Estados Unidos, Rússia, União Europeia (UE) e a ONU -, informou hoje o serviço de notícias israelense 'Ynet'.

Israelenses e palestinos mantiveram desde o início do ano cinco encontros diretos em Amã que tinham como objetivo preparar o terreno para reiniciar o processo de paz, relançado em setembro de 2010 por Washington e que foi interrompido apenas três semanas depois.

Os encontros de janeiro não deram resultado e os palestinos os deram por suspensos no final do mês, após negar-se a retornar à mesa de negociações enquanto Israel continuar ampliando as colônias em território ocupado. 

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