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Palestino morre após esfaquear soldado na Cisjordânia

O palestino estava vestido como repórter fotográfico, "o que permitiu que se aproximasse dos soldados"


	Palestino vestido de jornalista corre atrás de soldado israelense ferido: o ataque é o último de uma série de mais de 20 atentados de palestinos contra israelenses e judeus desde 3 de outubro
 (Reuters / Bilal al-Taweel)

Palestino vestido de jornalista corre atrás de soldado israelense ferido: o ataque é o último de uma série de mais de 20 atentados de palestinos contra israelenses e judeus desde 3 de outubro (Reuters / Bilal al-Taweel)

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Da Redação

Publicado em 16 de outubro de 2015 às 14h59.

Um palestino disfarçado de jornalista esfaqueou e deixou gravemente ferido nesta sexta-feira um soldado perto da colônia de Kiryat Arba, na Cisjordânia ocupada, e foi morto pouco depois, informou o exército israelense.

O palestino estava vestido como repórter fotográfico, "o que permitiu que se aproximasse dos soldados", afirmou à AFP um porta-voz militar, Ary Shalicar.

Imagens não autenticadas por fontes independentes do incidente, divulgadas na internet, mostram um homem deitado no chão, com uma camisa com a palavra "press".

O porta-voz do exército não confirmou se as imagens foram realmente feitas em Kiryat Arba. Mas ele indicou que o agressor usava uma casula quando se aproximou dos soldados.

O soldado foi levado ao hospital com ferimentos graves. Seus companheiros mataram o agressor, segundo o exército.

A FPA (Foreign Press Association), que representa a imprensa estrangeira em Israel e nos Territórios Palestinos, declarou "lamentar profundamente esta violação dos privilégios dos jornalistas" e apelou toda a imprensa palestina a "verificar imediatamente todas as credenciais de jornalistas para assegurar que não há violações".

O ataque é o último de uma série de mais de 20 atentados de palestinos contra israelenses e judeus desde 3 de outubro.

A Cisjordânia e Jerusalém Oriental, a parte palestina de Jerusalém anexada e ocupada por Israel, vivem sob tensão desde 1º de outubro, com distúrbios que se estendera, para a Faixa de Gaza e que fazem temer uma nova intifada.

A violência deixou 34 palestinos mortos, incluindo diversos autores de ataques, e sete mortos do lado israelense.

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