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Países propõe reabertura de missão da UE em Gaza

Alemanha, França e Grã-Bretanha propuseram a reativação de missão na fronteira entre a Faixa de Gaza e o Egito para ajudar a estabilizar o enclave palestino


	Faixa de Gaza: chamada Missão de Assistência de Fronteira da UE em Rafah teve início em 2005
 (Ibraheem Abu Mustafa/Reuters)

Faixa de Gaza: chamada Missão de Assistência de Fronteira da UE em Rafah teve início em 2005 (Ibraheem Abu Mustafa/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 6 de agosto de 2014 às 15h06.

Berlim - Alemanha, França e Grã-Bretanha propuseram a reativação de uma missão da União Europeia na fronteira entre a Faixa de Gaza e o Egito para ajudar a estabilizar o enclave palestino após um mês de guerra, disse uma fonte diplomática da Alemanha nesta quarta-feira.

A fonte disse que o ministro das Relações Exteriores, Frank-Walter Steinmeier, e seu homólogos em Paris e Londres são a favor de que sejam restauradas as operações da UE na passagem de Rafah, principal janela entre Gaza, com 1,8 milhão de habitantes, e o mundo.

Um cessar-fogo de dois dias em Gaza continuava a ser respeitado nesta quarta-feira enquanto mediadores egípcios realizavam negociações com representantes israelenses e palestinos sobre um desfecho duradouro para a guerra, na qual bairros inteiros do território controlado pelo Hamas ficaram destruídos pelos bombardeios de Israel.

A chamada Missão de Assistência de Fronteira da UE em Rafah teve início em 2005 com o objetivo de monitorar o posto de controle, como parte de um acordo trabalhado por Israel e a Autoridade Palestina, apoiada pelo Ocidente. A operação foi interrompida dois anos depois quando o militantes do Hamas assumiram o controle da Faixa de Gaza.

O Egito tem repetidamente fechado a fronteira nos últimos anos, aumentando significativamente a pressão sobre os habitantes de Gaza, que já enfrentam um rígido bloqueio por terra e mar imposto por Israel.

Fontes diplomáticas do Egito disseram que, enquanto o Cairo pode vir a considerar um alívio nas restrições em Rafah, seria improvável que o país aceitasse os pedidos do Hamas pela permissão de um fluxo normal de comércio.

O Egito insiste que qualquer discussão sobre Rafah seja realizada de modo bilateral com a Autoridade Palestina, rival política do Hamas, em vez de como parte de qualquer acordo entre palestinos e Israel para um alívio das sanções israelenses, disseram as fontes.

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