Combatente do Exército Livre da Síria: xeique pediu por "medidas de dissuasão apropriadas contra aqueles que cometem este crime" (Hamid Khatib/Reuters)
Da Redação
Publicado em 22 de junho de 2014 às 13h13.
Dubai - Países do Golfo Árabe renovaram nesta terça-feira a cobrança por medidas de dissuasão do Conselho de Segurança da ONU contra o governo do presidente sírio, Bashar al-Assad, devido ao ataque com armas químicas que matou centenas de pessoas.
O comunicado foi o primeiro emitido pelo Conselho de Cooperação do Golfo (CCG), órgão liderado pelos muçulmanos sunitas que é um dos principais apoiadores dos rebeldes que lutam contra Assad, desde que a Rússia revelou uma proposta para evitar ataques militares por meio da entregue de armas químicas sírias.
"O CCG condena o horroroso crime cometido pelo regime sírio ao usar armas químicas banidas internacionalmente, resultando na morte de centenas de civis", disse o ministro das Relações Exteriores do Barein, xeique Khaled bin Ahmed al-Khalifa.
Ele falou no início de uma reunião de chanceleres de seis países, incluindo Arábia Saudita, Kuweit, Catar, Emirados Árabes Unidos e Omã.
"Isso requer que a Organização das Nações Unidas e a comunidade internacional, representada pelo Conselho de Segurança, assumam a responsabilidade", acrescentou.
O xeique pediu por "medidas de dissuasão apropriadas contra aqueles que cometem este crime".
Os Estados Unidos acusam Assad, membro da vertente alauíta do islamismo xiita, de ser responsável pelo ataque com armas químicas contra subúrbios de Damasco no mês passado. Ele nega as conexões.
A proposta russa, aceita pela Síria, oferece ao presidente dos EUA, Barack Obama, uma alternativa aos ataques militares, dias antes de o Congresso norte-americano votar uma autorização para o uso da força.