Brasileiros fazem compras em Rivera: no Brasil, as compras no exterior continuaram em linha ascendente mas de forma tímida (+0,7% após 10,6% no terceiro trimestre) (Pablo Porciuncula/AFP)
Da Redação
Publicado em 30 de novembro de 2011 às 11h33.
Paris - O comércio exterior sofreu quedas no terceiro trimestre em quase todos os países do G7, em particular os europeus, e também em vários dos grandes emergentes, os Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).
As importações reunidas do G7 e dos Brics diminuíram 1% nesses três meses, enquanto tinham subido 4,2% no mês anterior. A expansão das exportações registrou um claro enfraquecimento, ao passar de 4,6% entre abril e junho a 1% entre julho e setembro, anunciou a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Nos três países europeus do grupo dos sete mais ricos as baixas foram generalizadas no terceiro trimestre tanto nas importações como nas exportações. Na Alemanha, a queda foi de 0,6% nas importações e 1,2% nas exportações; já na França estes índices foram de -4% e -1,2%; na Itália -4,5% e -2,5%; e -0,5% e -2,9% no Reino Unido.
Nos Estados Unidos, as compras no exterior caíram 2,7% (tinham subido 3,4% no trimestre anterior) e as vendas avançaram 2,5% (tinham subido 3,6% entre abril e junho).
Canadá e Japão foram os únicos membros do G7 onde tanto as importações (+0,2% para o primeiro, +2,3% para o segundo) como as exportações (+5,7% e +8,4%) progrediram de julho a setembro.
Essa mesma tendência positiva, mas também com enfraquecimento, foi registrada no principal país emergente, a China: +2,8% para as importações e +3,2% para as exportações.
No Brasil, as compras no exterior continuaram em linha ascendente mas de forma tímida (+0,7% após +10,6% no terceiro trimestre). As vendas de mercadorias se reduziram 6,3%, enquanto tinham aumentado 5,6% nos três meses anteriores.
O mesmo comportamento foi observado na África do Sul, com uma alta de 0,7% das importações e uma baixa de 2,6% das exportações. Na Índia aconteceu o contrário: corte de 4,2% das importações e expansão de 1,9% das exportações. Na Rússia caíram tanto as importações (-6,3%) como as exportações (-5,4%).