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Pais de vítimas de ataque a consulado processam Hillary

Os pais de dois agentes americanos mortos no incidente alegam que os terroristas sabiam onde as vítimas estavam em razão do uso de seu e-mail privado


	Ataque em 2012: o ataque ao consulado dos EUA matou quatro americanos, incluindo o então embaixador, Christopher Stevens
 (Esam Al-Fetori/Reuters)

Ataque em 2012: o ataque ao consulado dos EUA matou quatro americanos, incluindo o então embaixador, Christopher Stevens (Esam Al-Fetori/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 9 de agosto de 2016 às 10h02.

Os pais de dois homens mortos no ataque de 2012 contra o consulado dos Estados Unidos em Benghazi, Líbia, entraram com uma ação judicial na qual culpam Hillary Clinton por seu "imprudente" uso de um e-mail privado para troca de informações.

Quando era secretária de Estado, Hillary Clinton discutiu assuntos oficiais por meio de um servidor privado em sua casa, o que seus críticos alegam que expôs a correspondência oficial dos Estados Unidos a uma possível espionagem de governos estrangeiros e terroristas.

O FBI concluiu no mês passado que a candidata presidencial democrata havia sido "extremamente descuidada" com informações classificadas, mas, no entanto, não recomendou nenhuma acusação contra ela pelo escândalo.

As autoridades concluíram a investigação sobre o assunto, mas os inimigos políticos de Hillary têm tentado manter a polêmica viva e vincular a ela o ataque ao consulado em Benghazi, ocorrido cerca de quatro anos atrás.

No seu processo contra Hillary, os pais de dois agentes de segurança americanos mortos no incidente alegam que os terroristas sabiam onde as vítimas estavam em razão do uso de seu e-mail privado.

O ataque ao consulado dos Estados Unidos matou quatro americanos, incluindo o então embaixador americano na Líbia, Christopher Stevens.

"Como resultado direto do uso imprudente de informação classificada e sensível por parte de Hillary, os terroristas islâmicos foram capazes de conhecer a rotina do embaixador Christopher Stevens e de outras operações do governo em Benghazi, na Líbia, e, portanto, organizar, planejar e executar o ataque infame de 11 de setembro de 2012".

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