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Painel consultivo de saúde dos EUA aprova dose de reforço da Janssen

O órgão regulador disse que a imunização extra pode ser administrada após dois meses da primeira aplicação

Vacinas: painel consultivo da FDA já recomendou o reforço para os vacinados da Moderna e Pfizer. (Matthias Bein/picture alliance/Getty Images)

Vacinas: painel consultivo da FDA já recomendou o reforço para os vacinados da Moderna e Pfizer. (Matthias Bein/picture alliance/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 15 de outubro de 2021 às 17h45.

Última atualização em 15 de outubro de 2021 às 17h45.

O painel consultivo de saúde dos Estados Unidos decidiu recomendar, por unanimidade, nesta sexta-feira, 15, reforço da vacina de dose única contra a covid-19 da Janssen, fabricada pela Johnson & Johnson. A Food and Drug Administration (FDA), órgão regulador, disse que a imunização extra pode ser administrada após dois meses da primeira aplicação.

No entanto, a Johnson & Johnson pediu flexibilidade à FDA, argumentando que a dose extra pode fornecer maior proteção após seis meses da vacinação inicial. Segundo a Associated Press, o painel consultivo da FDA já recomendou o reforço para os vacinados da Moderna e Pfizer.

Na decisão, de acordo com a AP, os conselheiros da FDA citaram a preocupação crescente de que os vacinados com a Janssen possam estar menos protegidos do que as pessoas que receberam imunizantes da Pfizer ou Moderna, de duas doses.

Mas o governo dos EUA salientou que todas as três vacinas continuam a oferecer forte proteção contra internações e mortes por covid-19, além de destacar o esforço crescente para reforçar a proteção contra variantes.

Por outro lado, o órgão regulador americano ainda não tem decisão sobre a autorização do uso do imunizante da Moderna em adolescentes. A FDA disse que está avaliando se a vacina pode aumentar o risco de uma doença cardíaca inflamatória conhecida como miocardite. Essa espera ocorre após quatro países da Europa anunciarem posições contrárias ao uso do imunizante da Moderna em jovens, segundo informações do Wall Street Journal.

Para o diretor médico da Moderna, Paul Burton, os riscos de complicações são muito baixos e os dados da FDA não mostraram nenhuma diferença na taxa de miocardite entre pessoas que tomaram as vacinas Moderna ou Pfizer. "Acho que as pessoas podem ter certeza de que o risco de miocardite com uma vacina de mRNA é baixo, parece haver equilíbrio entre os diferentes produtos".

De acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA, mais de 12 milhões de adolescentes americanos já foram totalmente vacinados com a vacina Pfizer-BioNTech.

 

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