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Pacote de medidas não deve impedir "fraco crescimento" dos EUA

Na opinião do economista Raphael Martello, da Tendências Consultoria, os efeitos do pacote devem ser tímidos

Para o Brasil, o risco está na possibilidade de redução das exportações para os Estados Unidos, diz o analista (David Siqueira/Stock.xchng)

Para o Brasil, o risco está na possibilidade de redução das exportações para os Estados Unidos, diz o analista (David Siqueira/Stock.xchng)

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Da Redação

Publicado em 9 de setembro de 2011 às 10h13.

Brasília - Os efeitos do pacote de medidas anunciado pelo governo americano devem ser tímidos, na opinião do economista Raphael Martello, da Tendências Consultoria. “O pacote não deve mudar a trajetória de fraco crescimento para a economia americana”, disse.

Segundo Martello, era preciso ter investido mais recursos ou adotado medidas de estímulos “mais contundentes ao emprego”. O economista acrescentou que o pacote não trouxe novidades, o que pode ser explicado pela “dura” oposição ao governo Barack Obama pelos republicanos.

Para o Brasil, o risco está na possibilidade de redução das exportações para os Estados Unidos. “Se a economia americana vai mal, as vendas de produtos primários brasileiros ao país também arrefecem”, disse. Mas ele lembrou ainda que o Brasil também exporta muito para a China, país que tem apresentado crescimento.

Ontem (8), o presidente norte-americano apresentou medidas como cortes de impostos para pequenos negócios e a classe média, aumento da tributação sobre as grandes empresas e os mais ricos e pacote de obras públicas. A proposta prevê investimentos de US$ 447 bilhões para reativar a criação de empregos nos Estados Unidos.

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