Mundo

Outubro é um dos meses mais violentos no Iraque

A onda de atentados no Iraque matou em outubro 964 pessoas, o que transforma o mês em um dos mais violentos desde 2008 no país


	Homem olha para um carro pegando fogo no local de um ataque a bomba em Bagdá, no Iraque: entre as vítimas fatais há 855 civis, 65 policiais e 44 soldados
 (Ahmed Saad/Reuters)

Homem olha para um carro pegando fogo no local de um ataque a bomba em Bagdá, no Iraque: entre as vítimas fatais há 855 civis, 65 policiais e 44 soldados (Ahmed Saad/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 1 de novembro de 2013 às 08h01.

Bagdá - A onda de atentados no Iraque matou em outubro 964 pessoas, o que transforma o mês em um dos mais violentos desde 2008 no país, anunciou nesta sexta-feira o governo local no momento em que o primeiro-ministro Nouri al-Maliki visita Washington (EUA).

Segundo os números dos Ministérios da Saúde, Interior e Defesa, entre as vítimas fatais há 855 civis, 65 policiais e 44 soldados. Além disso, 33 homens armados ou terroristas morreram e 167 foram presos em operações de segurança.

O número de feridos em outubro foi de 1.445 civis, 88 policiais e 67 militares.

A apuração não inclui as vítimas registradas nas três províncias da região autônoma do Curdistão iraquiano.

Em julho, 989 pessoas, a maioria civis, morreram em atos de violência no Iraque, no que foi o mês mais violento no país desde abril de 2008, quando 1.073 pessoas perderam a vida.

A ONU vem expressando reiteradamente sua preocupação pelo aumento do terrorismo e da violência sectária no Iraque, por isso exigiu que os dirigentes políticos ponham fim as suas diferenças para restaurar a segurança e terminar com o derramamento de sangue.

Maliki se reunirá hoje em Washington com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, em uma visita na qual deverá pedir ao país para que forneça ao Iraque aviões e armas sofisticadas para combater a rede terrorista Al Qaeda.

Acompanhe tudo sobre:Ataques terroristasIraqueTerrorismoTerroristas

Mais de Mundo

À espera de Trump, um G20 dividido busca o diálogo no Rio de Janeiro

Milei chama vitória de Trump de 'maior retorno' da história

RFK Jr promete reformular FDA e sinaliza confronto com a indústria farmacêutica

Trump nomeia Robert Kennedy Jr. para liderar Departamento de Saúde