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Outros 790 imigrantes a bordo de navio italiano aguardam para desembarcar

Essas pessoas se juntam as outras 629 a bordo da embarcação Aquarius foram impedidas de desembarcar na Itália

Uma reunião de urgência foi organizada para solucionar o suposto fechamento de portos ordenado pelo ministro do Interior italiano, diz a imprensa (Karpov/Reuters)

Uma reunião de urgência foi organizada para solucionar o suposto fechamento de portos ordenado pelo ministro do Interior italiano, diz a imprensa (Karpov/Reuters)

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EFE

Publicado em 11 de junho de 2018 às 10h54.

Roma - Outros 790 imigrantes que foram resgatados no domingo no Mediterrâneo estão a bordo de um barco da Guarda Litorânea da Itália à espera da indicação de um porto para desembarcar, pessoas que se somam a outras 629 a bordo da embarcação Aquarius e que a Itália rejeitou receber.

Fontes da Guarda Litorânea italiana explicaram à Agência Efe que a maioria foi transferida ao navio "Diciotti" deste corpo marítimo e que ainda não há atribuição de um porto para o desembarque.

Segundo alguns veículos de imprensa, foi organizada uma reunião de urgência para solucionar o suposto fechamento de portos ordenado pelo ministro do Interior italiano, Matteo Salvini.

A Itália negou ontem um porto ao Aquarius e reivindicou às autoridades maltesas que cuidassem do barco.

No Aquarius viajam neste momento 629 imigrantes, destes 123 menores não acompanhados, 11 deles crianças pequenas e sete mulheres grávidas, resgatadas ontem.

Destes, o SOS Méditerranée comunicou que socorreu 229 pessoas, enquanto os outros imigrantes foram resgatados pela Guarda Litorânea italiana e embarcações mercantes e depois transferidos ao Aquarius.

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