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Otan vê cúpula da Coreia como primeiro passo de um longo caminho

A Otan comemorou a reunião entre as Coreias, embora o caminho para a desnuclearização da península seja longo

Coreias: representante da Otan foi cauteloso sobre os resultados da reunião dos líderes coreanos (Korea Summit Press Pool//Reuters)

Coreias: representante da Otan foi cauteloso sobre os resultados da reunião dos líderes coreanos (Korea Summit Press Pool//Reuters)

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EFE

Publicado em 27 de abril de 2018 às 10h39.

Bruxelas - O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, considerou que a histórica cúpula intercoreana realizada nesta sexta-feira, na qual Seul e Pyongyang selaram um acordo para a desnuclearização, é um "primeiro passo" de um caminho "longo para uma solução para a crise" da península.

"Acredito que o mais importante hoje é comemorar este encontro, embora o caminho seja longo para uma solução para a crise; o que vemos na península coreana é uma primeira etapa muito importante", afirmou Stoltenberg em entrevista coletiva durante a reunião de ministros de Relações Exteriores da Aliança realizada hoje em Bruxelas.

O político norueguês se mostrou cauteloso e considerou que "falta muito trabalho a fazer" e que "o fato de as duas partes conseguirem se reunir é uma primeira etapa".

Os líderes da Coreia do Sul e da Coreia do Norte, Moon Jae-in e Kim Jong-un, realizaram hoje a primeira cúpula intercoreana em 11 anos e a terceira da história, e nela encenaram um primeiro passo para a reconciliação nacional e concordaram em trabalhar para a desnuclearização da península da Coreia.

"A pressão que foi aplicada sobre a Coreia pela comunidade internacional foi importante", afirmou Stoltenberg em referência às sanções políticas e econômicas impostas pela ONU a pessoas e entidades diretamente envolvidas no programa de testes nucleares.

O político se mostrou "plenamente convencido de que esta pressão internacional aumentada permitiu reunir as condições necessárias para esta cúpula" e acolheu "o progresso e o compromisso" de ambas as partes "de resolver suas diferenças".

O líder da Aliança acrescentou a necessidade de continuar aplicando estas sanções "até que a Coreia do Norte mude o seu comportamento".

 

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