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Otan subsidiará governo afegão com US$ 4,1 bilhões

Os líderes afirmaram que o processo de transição é "irreversível" e que colocarão as tropas afegãs "na liderança da segurança em todo o país"

Afeganistão (Getty Images)

Afeganistão (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 21 de maio de 2012 às 19h47.

Chicago - Líderes de países integrantes da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) concordaram nesta segunda-feira em passar para o Afeganistão a liderança das ações de segurança a partir de meados de 2013, na medida em que apressam o fim da guerra e tentam assegurar que as forças afegãs possam combater o Taleban após a saída das tropas estrangeiras.

Os países da Otan também concordaram em financiar as tropas e policiais afegãos, o que exigirá um gasto de US$ 4,1 bilhões por ano. Metade desses recursos virão dos EUA e a outra metade dos outros países da Aliança Atlântica. Os EUA disseram que o subsídio não será eterno e a partir de 2015 o governo afegão começará a assumir o gasto com US$ 500 milhões, soma que aumentará progressivamente.

Numa declaração da cúpula, realizada em Chicago, o presidente dos Estados Unidos Barack Obama e seus 27 aliados militares confirmaram o plano de retirar suas tropas de combate até o final de 2014 e de deixar apenas uma missão de treinamento.

Os líderes afirmaram que o processo de transição é "irreversível" e que colocarão as tropas afegãs "na liderança da segurança em todo o país" até meados de 2013, o que vai permitir que as tropas estrangeiras gradualmente deixem de participar de combates para se concentrarem em ações de suporte. O documento prevê que em 2024 o governo afegão assumirá o custo total para manter exército e polícia.

Atualmente, a Otan tem 130 mil soldados no Afeganistão, dos quais 90 mil são norte-americanos. O rascunho da declaração do encerramento da cúpula diz que um "modelo preliminar" para o futuro tamanho das forças afegãs prevê "uma força de 228.500 homens com um orçamento estimado de US$ 4,1 bilhões, o qual será revisado regularmente de acordo com a evolução da situação de segurança no Afeganistão".

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

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