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Otan seguirá sendo "pilar indispensável" da segurança dos EUA, diz Pompeo

Na cúpula da Otan, realizada entre 11 e 12 de julho, Trump criticou aliados por não investirem 2% de seus Produtos Internos Brutos em gastos militares

Mike Pompeo: "Sabemos que a fraqueza provoca nossos inimigos, mas que a força e a coesão nos protegem" (Leah Millis/Reuters)

Mike Pompeo: "Sabemos que a fraqueza provoca nossos inimigos, mas que a força e a coesão nos protegem" (Leah Millis/Reuters)

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EFE

Publicado em 25 de julho de 2018 às 18h48.

Washington - O secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, afirmou nesta quarta-feira que a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) seguirá sendo um "pilar indispensável" da segurança do país, uma declaração que chega após dúvidas semeadas pelo presidente Donald Trump em recente cúpula.

"A Otan seguirá sendo um pilar indispensável da segurança nacional americana. Sabemos que a fraqueza provoca nossos inimigos, mas que a força e a coesão nos protegem", disse Pompeo em uma audiência no Comitê de Relações Exteriores do Senado.

Na cúpula da Otan, realizada entre os dias 11 e 12 de julho em Bruxelas, Trump criticou os aliados por não investirem 2% de seus Produtos Internos Brutos (PIB) em gastos militares e chegou a exigir que esse percentual fosse elevado para 4%.

Os membros da Otan se comprometeram na cúpula realizada no País de Gales, em 2014, a destinar 2% do PIB ao setor de defesa até 2024.

Antes de se reunir em Helsinque com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, Trump atacou vários países, entre eles a Alemanha, por não cumprir a meta já fixada pela aliança.

Os ataques à Alemanha e à União Europeia (UE) foram muito criticadas nos EUA. Opositores de Trump questionam a postura combativa do presidente com os aliados e a indulgência apresentada por ele diante de inimigos tradicionais, como a própria Rússia.

Apesar de ressaltar a importância da Otan, Pompeo reiterou hoje que os aliados precisam investir mais na aliança.

"Quanto mais contribuam todos os membros da Otan, melhor será a capacidade da aliança de cumprir sua missão de dissuadir as ameaças às nossas nações", declarou o secretário de Estado.

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