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Otan reforça forças de segurança contra talibãs em Kunduz

A Otan mantém no Afeganistão quatro mil militares em trabalhos de assistência e capacitação das tropas afegãs, mas não tem mandato para entrar em combate


	Tropas da Otan e do Afeganistão: "Há um número limitado das forças da coalizão (Otan) em Kunduz assistindo e assessorando o exército afegão"
 (Parwiz/Reuters)

Tropas da Otan e do Afeganistão: "Há um número limitado das forças da coalizão (Otan) em Kunduz assistindo e assessorando o exército afegão" (Parwiz/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 30 de setembro de 2015 às 08h55.

Cabul - A missão da Otan no Afeganistão reforçou as forças de segurança afegãs em Kunduz para ajudar na luta contra os talibãs, que controlam essa cidade do norte do país desde segunda-feira, informaram à Agência Efe fontes da Aliança Atlântica nesta quarta-feira.

"Há um número limitado das forças da coalizão (Otan) em Kunduz assistindo e assessorando o exército afegão", afirmou a porta-voz Susan Harrington, que acrescentou que esse apoio faz parte da missão Apoio Decidido.

A Otan mantém no Afeganistão quatro mil militares em trabalhos de assistência e capacitação das tropas afegãs, mas não tem mandato para entrar em combate. Já os Estados Unidos possuem um dispositivo de combate com 9.800 militares.

Segundo a porta-voz, os EUA bombardearam na manhã de ontem alvos talibãs nos arredores de Kunduz, enquanto à noite e nesta madrugada os bombardeios aconteceram nas proximidades do aeroporto, onde fica o centro de operações das forças de segurança afegãs.

"Os três ataques foram realizados por razões de segurança", explicou Harrington.

No entanto, a porta-voz não quis dar dados sobre o número de membros da Otan que foram tentar recuperar a cidade ocupada pelos insurgentes.

De acordo com o último relatório do Ministério da Saúde afegão, pelo menos 30 pessoas morreram e mais de 200 ficaram feridas nos combates de Kunduz, 90% deles civis.

Os talibãs tomaram Kunduz na segunda-feira, cidade estratégica para as comunicações do norte do país, sua maior conquista militar desde que foram derrubados do poder em 2001 após a invasão americana ao país.

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