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Otan espera que conversas de paz de afegãos comecem em breve

A Otan espera que as negociações de comecem logo, apesar do boicote do presidente do Afeganistão, Hamid Karzai, a conversas dos EUA com o Taliban


	Um dia após os EUA anunciarem que conversarão com o Taliban, Karzai disse que seu governo ficará de fora até que "forças estrangeiras" permitam que os afegãos conduzam as negociações
 (Shah Marai/AFP)

Um dia após os EUA anunciarem que conversarão com o Taliban, Karzai disse que seu governo ficará de fora até que "forças estrangeiras" permitam que os afegãos conduzam as negociações (Shah Marai/AFP)

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Da Redação

Publicado em 20 de junho de 2013 às 17h42.

Bruxelas - O chefe da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Anders Fogh Rasmussen, disse nesta quinta-feira esperar que as negociações de paz lideradas por afegãos comecem rapidamente, apesar do boicote do presidente do Afeganistão, Hamid Karzai, a conversas entre os Estados Unidos e o Taliban.

Um dia após os Estados Unidos anunciarem que conversarão com o Taliban, contra quem suas tropas lutam desde 2001 no Afeganistão, Karzai disse na quarta-feira que seu governo ficará for a das conversas até que "forças estrangeiras" permitam que os afegãos conduzam as negociações.

Havia a previsão de ocorrer uma reunião entre autoridades dos Estados Unidos e representantes do Taliban nesta quinta-feira no Catar, mas a reação do governo de Cabul sobre a abertura de um escritório do Taliban no país do Golfo trouxe turbulências aos preparativos.

Rasmussen pareceu estar ao lado de Karzai ao pontuar que, na reunião de cúpula da Otan em Chicago no ano passado, os líderes da aliança haviam deixado claro que o processo de paz no Afeganistão deveria ser "liderado por afegãos e de propriedade dos afegãos".

Como sinal de seu descontentamento, Karzai afirmou na quarta-feira que seu governo estava suspendendo as conversas sobre um pacto de segurança com os Estados Unidos determinaria estipular quantos soldados americanos poderão permanecer no país depois que a maioria deixá-lo.

As forças lideradas pela Otan, que lutam contra o Taliban, estão transferindo as responsabilidades sobre a segurança do país antes da retirada planejada da maior parte das tropas de combate estrangeiras até o fim de 2014.

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