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Otan diz que uso de armas químicas na Síria é inaceitável

Organização afirmou que, se for confirmado o uso de armas químicas, se trataria de um fato "completamente inaceitável"


	Vítima de suposto ataque químico na Síria: "estamos profundamente preocupados com o suposto uso de armas químicas na Síria", disse fonte ligada à organização
 (Ammar Dar/Reuters)

Vítima de suposto ataque químico na Síria: "estamos profundamente preocupados com o suposto uso de armas químicas na Síria", disse fonte ligada à organização (Ammar Dar/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 26 de agosto de 2013 às 10h01.

Bruxelas - A Otan mantém a situação na Síria sob "atenção constante" e considerou que, se for confirmado o uso de armas químicas, se trataria de um fato "completamente inaceitável" e uma clara violação das leis internacionais, disse nesta segunda-feira à Agência Efe uma fonte aliada.

"Estamos acompanhando de perto os eventos e estamos profundamente preocupados com o suposto uso de armas químicas na Síria", disse a fonte citada.

Por isso, a Aliança considera "importante que a equipe da ONU tenha acesso à região para investigar essas horríveis informações".

"Qualquer uso confirmado de armas químicas seria completamente inaceitável e uma clara violação da legislação internacional", acrescentou a fonte.

A mensagem segue a linha expressada em ocasiões anteriores pelo secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, que já advertiu a Síria sobre as possíveis consequências do uso desse tipo de armamento.

A Otan, em todo caso, não quis comentar hoje as informações sobre uma possível intervenção militar na Síria, que até agora foi sempre rejeitada, defendendo uma solução política.

"Os aliados da Otan estão analisando os eventos na Síria e na região e manterão a situação sob atenção constante", assinalou a fonte consultada, que lembrou que a crise síria "é um assunto que toda a comunidade internacional deve tratar".

Os Estados Unidos, o Reino Unido e França - todos membros da OTAN - cogitam uma intervenção militar na Síria como resposta para o suposto uso de armas químicas no país.

Esses três países lideraram a operação militar multinacional na Líbia em 2011.

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