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Otan aceita avaliar pedido de ajuda com crise de refugiados

O secretário de Defesa americano elogiou o fato de Turquia, Alemanha e Grécia "terem se unido nesta proposta"


	Refugiados: o chefe do Pentágono não quis entrar nos detalhes de como a Otan poderia ajudar na gestão da crise dos refugiados
 (Darrin Zammit Lupi / Reuters)

Refugiados: o chefe do Pentágono não quis entrar nos detalhes de como a Otan poderia ajudar na gestão da crise dos refugiados (Darrin Zammit Lupi / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 11 de fevereiro de 2016 às 08h05.

Bruxelas - Os ministros da Defesa da Otan concordaram nesta quinta-feira que suas autoridades militares avaliem diferentes medidas de apoio para que a Aliança Atlântica ajude na gestão da crise migratória e de refugiados, após ser solicitada por Turquia, Alemanha e Grécia.

"Recomendamos que o Conselho do Atlântico Norte encarregue as autoridades militares da Otan que nos proporcionem diferentes opções", anunciou em entrevista coletiva durante uma reunião ministerial aliada o secretário de Defesa americano, Ashton Carter.

Ele acrescentou que essas opções serão "revistas pelo Comitê Militar e levadas outra vez ao Conselho".

Carter elogiou o fato de Turquia, Alemanha e Grécia "terem se unido nesta proposta".

O chefe do Pentágono não quis entrar nos detalhes de como a Otan poderia ajudar na gestão da crise dos refugiados e disse "preferir que os países (solicitantes) falem sobre isso".

Carter também explicou que os três países enfatizaram a "necessidade de que a Otan aja rápido, algo que os Estados Unidos apoiam firmemente, já que estão em jogo as vidas e os destinos de pessoas".

Em reunião na segunda-feira em Ancara, a chanceler alemã, Angela Merkel, e o primeiro-ministro turco, Ahmet Davutoglu, expressaram seu interesse na participação da Aliança para ajudar com a crise de refugiados.

Na chegada à reunião de ministros da Defesa da Otan na quarta-feira, a titular da Alemanha desta pasta, Ursula von der Leyen, comemorou que a Turquia "tenha pedido à Otan para intensificar a vigilância no mar Egeu".

Segundo ela disse, o objetivo "tem que ser interromper o perverso negócio dos traficantes de seres humanos".

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