Ataque terrorista em Bagdá: pessoas se reúnem no local onde explodiu um carro-bomba na área comercial de Karrada, em Bagdá (REUTERS/Khalid al Mousily)
Da Redação
Publicado em 3 de julho de 2016 às 14h40.
O atentado com carro-bomba que atingiu Bagdá neste domingo, deixando 119 mortos, se soma a uma série de ataques registrados na capital iraquiana neste ano, em sua maioria reivindicados pelo grupo Estado Islâmico (EI).
Este ataque, o mais letal lançado na capital iraquiana desde o início do ano, também feriu mais de 140 pessoas.
- 11 de janeiro: Um grupo de homens armados detonam um carro-bomba e abrem fogo contra a população, antes de tomar vários reféns no centro comercial de Al-Khatida, localizado em um bairro de maioria xiita na margem leste da capital iraquiana. Doze pessoas morrem.
- 25 de fevereiro: Dois suicidas detonam seus explosivos na saída de uma mesquita xiita no bairro de Shula, no noroeste de Bagdá, deixando ao menos nove mortos.
- 28 de fevereiro: Ao menos 33 pessoas morrem em vários atentados perto de um mercado do bairro de maioria xiita de Sadr City.
- 29 de março: Um terrorista suicida detona seu cinturão de explosivos no centro de Bagdá, deixando ao menos três vítimas fatais. O ataque, que atinge uma praça muito movimentada, não é reivindicado.
- 25 de abril: Ao menos sete pessoas morrem em um atentado suicida contra o mercado popular de Al-Khatida.
- 1 de maio: Um ataque contra peregrinos xiitas na periferia de Bagdá deixa ao menos 23 mortos. No dia seguinte, um atentado com carro-bomba contra fiéis xiitas mata ao menos 14 pessoas.
- 11 de maio: Ao menos 94 pessoas morrem em três atentados com carro-bomba em Bagdá. O ataque mais grave é registrado em Sadr City, com um balanço de 64 mortos.
- 17 de maio: Uma série de atentados deixam 48 mortos e mais de 100 feridos em Bagdá. O ataque mais mortífero atinge Sadr City, onde 24 pessoas morrem, enquanto no bairro de Shab, no norte de Bagdá, são registradas 21 vítimas fatais.
- 3 de julho: Ao menos 119 pessoas morrem em atentado com carro-bomba em um distrito comercial de Bagdá. O ataque é reivindicado pelo grupo Estado Islâmico (EI).