São Paulo – 515 mil refugiados e imigrantes arriscaram suas vidas para atravessar o Mar Mediterrâneo apenas neste ano. Os números atualizados foram revelados pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR).
Daqueles que tentam chegar à Europa por mar, 54% vêm da Síria, 13% do Afeganistão e 7% da Eritreia. Iraque, Nigéria e Paquistão aparecem com 3%, enquanto que cidadãos da Somália e Sudão representam 2% dessas pessoas.
Ainda de acordo com a agência, 69% dos refugiados e imigrantes são homens, 18% são crianças e 13% são mulheres. Setembro de 2015 é, até o momento, o mês que registrou o maior número de chegadas por mar: foram quase 162 mil contra apenas 34 mil em igual período no ano passado.
Dentre os países que mais receberam refugiados e imigrantes recém-chegados estão a Grécia, com 383 mil, a Itália, com quase 130 mil, e a Espanha, com pouco mais de 2 mil.
Grécia
O levantamento da agência mostra ainda que as principais rotas de chegada ao país vêm da Turquia e os primeiros pontos de desembarque são a ilha de Lesbos, que já recebeu quase 208 mil pessoas neste ano, e Samos, 52 mil. Em setembro, quase 150 mil chegaram à Grécia. Em 2014, foram menos de oito mil.
Do total desses refugiados e imigrantes, 71% são sírios e 18% vêm do Afeganistão. A maioria deles são homens (66%), seguido de crianças (21%) e mulheres (13%). Da Grécia, mostra a ACNUR, muitas dessas pessoas tentam ainda atravessar a Macedônia ou cruzam o mar novamente, mas dessa vez para a Itália.
Itália
Na Itália, o perfil de quem chega muda em relação ao que é observado na Grécia. Se em solo grego a maioria vêm da Síria, na Itália a esse grupo é da Eritreia, 26%. Nigerianos correspondem a 13% do total e os somalis vem logo em seguida com 8%. Os sírios aparecem apenas em quinto, com 6%.
Na comparação com 2014, a crise migratória na Itália parece ter desacelerado. Em setembro do ano passado, por exemplo, foram registradas 26 mil chegadas contra 13 mil observadas em 2015. A maioria das pessoas desembarca na Sicília (quase 80 mil), seguida da Calábria (22 mil).
União Europeia
O continente enfrenta a sua pior crise humanitária desde a Segunda Guerra Mundial, mas líderes europeus ainda não conseguiram entrar em um consenso sobre qual seria a solução adequada e eficiente para o problema.
Na semana passada, uma votação durante encontro de autoridades do bloco, foi aprovado um plano de distribuição de 120 mil refugiados e imigrantes entre os países membros. A medida, contudo, foi obtida apesar dos votos contra de países como Hungria e Eslovênia, que seguem firmes na posição de que não irão respeitar as cotas propostas.
Na visão da agência da ONU, o plano não fará muita diferença, especialmente quando se considera o montante de pessoas que chegou ao continente desde o dia primeiro de janeiro de 2015. “A essa altura da crise, isso não será suficiente para estabilizar a situação”, disse um porta-voz.
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1. Um respiro de alívio
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São Paulo - Centenas de
refugiados respiraram aliviados neste fim de semana após entrarem na
Alemanha. O país decidiu abrir suas fronteiras para abrigar famílias que fogem dos conflitos armados e da perseguição em seus países de origem. Depois de ter acolhido 7 mil pessoas ontem (5), a Alemanha prevê receber 10 mil refugiados neste domingo. Os requerentes de asilo, formados majoritariamente por sírios, foram recebidos por cartazes de boas-vindas e muito carinho dos voluntários. Eles também receberam doações de roupas e alimentos.
A Alemanha espera registar 800 mil pedidos de asilo só este ano. A chegada de centenas de novos homens e mulheres é cada vez mais vista como um
precioso recurso para as empresas alemãs que precisam de mão de obra, em um país que envelhece. Clique nos slides e veja como foi a chegada dos refugiados ao país.
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2. Um respiro de alívio
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Um trabalhador voluntário segura uma criança que estava entre centenas de refugiados que chegaram de trem em Munique, na Alemanha, neste fim de semana.
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3. Um respiro de alívio
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Um rapaz segura um cartaz que mostra a chanceler alemã Angela Merkel, após desembarque na principal estação ferroviária de Munique, na Alemanha ,em 05 de setembro de 2015.
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4. Um respiro de alívio
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Um grupo de refugiados idosos recebe ajuda para desembarcar na estação ferroviária de Munique, na Alemanha.
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5. Um respiro de alívio
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Duas meninas, que estavam entre 800 imigrantes que chegaram de trem da Hungria, fazem selfie na estação ferroviária de Munique, na Alemanha, em 05 de setembro de 2015.
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6. Um respiro de alívio
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Um menino refugiado envolto em uma bandeira da União Europeia desembarca na principal estação ferroviária de Munique, em 05 de setembro de 2015, Alemanha.
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7. Um respiro de alívio
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Um refugiado faz sinal de "ok" ao ser fotografado na recepção do centro para imigrantes criado em Dortmund, na Alemanha, que abriu suas fronteiras para acolher essas famílias.
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8. Um respiro de alívio
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Um homem com uma criança de colo desembarca na principal estação ferroviária de Munique, na Alemanha, neste domingo, 6 de setembro.
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9. Um respiro de alívio
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Criança sorridente se diverte no meio de pilhas de roupas em um centro de distribuição de artigos doados para refugiados que chegaram à Alemanha neste domingo.
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10. Um respiro de alívio
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Sorridentes, jovens migrantes caminham pela principal estação ferroviária de Munique em 05 de setembro de 2015 , Alemanha.
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11. Um respiro de alívio
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Centenas de refugiados respondem sorridentes aos gritos de boas-vindas de espectadores na principal estação ferroviária de Munique, em 05 de setembro de 2015, na Alemanha.
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12. Um respiro de alívio
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Família de refugiados chegam na principal estação ferroviária de Munique, na Alemanha, após passarem pela Áustria.
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13. Um respiro de alívio
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Uma menina acompanhada de um adulto escolhe sapatos em um centro de distribuição de artigos doados para refugiados que chegaram à Alemanha neste 06 de setembro.
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14. Um respiro de alívio
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Um menino senta-se em um carrinho de brinquedo depois de chegar de trem na principal estação ferroviária de Munique, Alemanha, em 6 de setembro de 2015.
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15. Um respiro de alívio
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Um refugiado passa por checagem médica após desembarcar de trem em Munique, na Alemanha.