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Os nomes mais citados para suceder Bento XVI

Entre os candidatos, estão três brasileiros


	Os mais cotados para ocupar o cargo de novo papa
 (Desk/AFP)

Os mais cotados para ocupar o cargo de novo papa (Desk/AFP)

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Da Redação

Publicado em 5 de março de 2013 às 09h19.

Cidade do Vaticano - Quem irá suceder Bento XVI? Embora as deliberações do conclave sejam um dos mistérios mais bem guardados do mundo, vários nomes circulam no Vaticano.

Odilo Scherer - brasileiro de 63 anos, arcebispo de São Paulo, a maior diocese da América Latina. É considerado um conservador moderado com carisma.

Claudio Hummes - brasileiro, arcebispo emérito de São Paulo de 78 anos, teólogo reconhecido, provém do país mais católico do mundo, onde o próximo papa deverá celebrar neste ano a Jornada Mundial da Juventude (JMJ). Manteve uma atitude muito comprometida com o povo brasileiro durante a ditadura militar e soube conservar esta sensibilidade social sem entrar em conflito com o Vaticano.

João Braz de Aviz - brasileiro, ex-arcebispo de Brasília de 65 anos, membro do movimento Focolares, famoso por sua proximidade com as comunidades religiosas de todo o mundo, trabalha no Vaticano desde o início de 2011 dirigindo a Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica.

Jorge Mário Bergoglio - argentino de origem italiana, sensível aos problemas sociais de sua diocese. Em 2005, durante o primeiro conclave, foi o mais votado, atrás de Joseph Ratzinger (Bento XVI), mas sua idade elevada, 77 anos, como no caso de Hummes, pode ser um obstáculo para ser eleito.

Óscar Andrés Rodríguez Maradiaga - hondurenho de 70 anos, arcebispo de Tegucigalpa, considerado um ortodoxo em questões doutrinárias, mas moderno em suas ações, perdeu popularidade a partir de 2009, quando se mostrou favorável ao golpe de Estado contra o presidente Manuel Zelaya.


Angelo Scola - arcebispo de Milão de 72 anos. Teólogo reconhecido e favorável ao diálogo entre religiões.

Peter Erdo - húngaro de 60 anos, arcebispo de Budapeste desde 2002, recebeu o título de cardeal em 2003 e desde 2006 preside as Conferências Episcopais Europeias.

Christoph Schönborn - austríaco de 68 anos, "protegido" de Bento XVI. Figurava entre os grandes favoritos até 2010, quando pediu a abertura do debate sobre o celibato.

Luis Antonio Tagle - filipino, arcebispo de Manila, de 57 anos, um dos cardeais mais jovens do Colégio Cardinalício. Apreciado pelo Papa, é muito popular em seu país, o mais católico da Ásia.

Marc Ouellet - canadense, ex-arcebispo de Quebec, de 67 anos, conhecido por seu rigor ao liderar uma das dioceses mais laicas de seu país, preside a Pontifícia Comissão para a América Latina e é apreciado pelos países do Sul, sobretudo pelos latino-americanos, onde residiu e conhece muito bem o idioma.

Timothy Dolan - americano, arcebispo de Nova York, de 63 anos, conhecido por seus talentos midiáticos e por sua franqueza. É considerado um conservador modernista.

Peter Turkson - ganês de 64 anos, presidente do Pontifício Conselho para a Justiça e a Paz. Considerado progressista, mas polêmico por suas críticas recentes aos muçulmanos.

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