NY: o ataque voltou a colocar Manhattan na mira de terroristas 16 anos depois o 11 de setembro (Brendan McDermid/Reuters)
Da Redação
Publicado em 1 de novembro de 2017 às 19h00.
Última atualização em 1 de novembro de 2017 às 19h29.
A quarta-feira foi de novas revelações e de reações sobre o ataque de ontem em Nova York. O autor, segundo informações reveladas por autoridades, vinha planejando o ato há semanas, e estaria orgulhoso de seu feito.
Segundo o governo dos Estados Unidos, que se pronunciou nesta quarta-feira sobre o ataque, o suspeito é um imigrante do Uzbequistão que está no país há sete anos.
Ontem, Sayfullo Saipov, de 29 anos atropelou e matou oito pessoas, além de ferir mais 11, voltando a colocar Manhattan na mira de terroristas 16 anos depois do atentado de 11 de setembro de 2001.
Cinco vítimas eram de nacionalidade argentina, uma alemã e uma americana. Segundo o chefe de inteligência da polícia de Nova York, John Miller, o ataque foi feito em nome do Estado Islâmico.
O presidente americano, Donald Trump, não hesitou em aproveitar o atentado de Nova York para reforçar uma de suas principais plataformas políticas: pedir mais controle e criticar a permissão de entrada de imigrantes no país.
Nesta quarta-feira, Trump afirmou, em seu Twitter, que a culpa do ataque de ontem, em Nova York, é da “loteria” dos greendcards (visto de residência permanente no país).
Segundo ele, o sistema de permissão deveria ser substituído por um sistema baseado no mérito, e o país deve tomar medidas mais fortes em relação à entrada de imigrantes.
A loteria de greencard foi aprovada há 14 anos, e foi de autoria do deputado democrata Chuck Schumer.
Em seu Twitter, Trump afirmou que o terrorismo chegou aos Estados Unidos graças à “beleza” criada por Schumer.