São Paulo – Diariamente, milhares de pessoas de países em situação de pobreza ou conflito, como a
Síria, no
Oriente Médio, ou a
Líbia, na
África, tentam a sorte em perigosas travessias no Mediterrâneo para buscar refúgio na
Europa. Viajando em embarcações precárias, que sequer contam com equipamentos de segurança, e à mercê de gangues, estes
imigrantes acabam à deriva no mar ou são forçados a tentar sobreviver após naufrágios. No início da semana, por exemplo, um barco que seguia da Líbia para a Itália naufragou matando cerca de 800 pessoas. Dias depois, a Marinha e a Guarda Costeira do país salvaram as vidas de outras 1.200 em uma operação de resgate. Entidades criticam a maneira como a
União Europeia (UE) está lidando com este problema.
Para a
ONU, os governos da UE devem dar prioridade à busca e ao resgate destes imigrantes. Já a Anistia Internacional
sugere que a UE organize uma missão humanitária multinacional no Mediterrâneo. Nas imagens, confira números e dados que mostram o pesadelo diário vivido por quem embarca nessa perigosa jornada.