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Os Clintons: quem mandará?

Afinal, qual será o tamanho da influência do ex-presidente Bill Clinton num provável governo de sua mulher, Hillary? Nos últimos dias, ele assumiu os compromissos de campanha enquanto ela se recupera de uma pneumonia. A candidata democrata no domingo e se recupera em casa. Hoje, Bill vai a Las Vegas para encontro com doadores. O fato […]

OS CLINTONS: com a doença de Hillary, Bill assumiu os compromissos de campanha nesta semana  / Justin Sullivan/Getty Images

OS CLINTONS: com a doença de Hillary, Bill assumiu os compromissos de campanha nesta semana / Justin Sullivan/Getty Images

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Da Redação

Publicado em 13 de setembro de 2016 às 20h34.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h41.

Afinal, qual será o tamanho da influência do ex-presidente Bill Clinton num provável governo de sua mulher, Hillary? Nos últimos dias, ele assumiu os compromissos de campanha enquanto ela se recupera de uma pneumonia. A candidata democrata no domingo e se recupera em casa. Hoje, Bill vai a Las Vegas para encontro com doadores.

O fato esquenta uma polêmica sobre os métodos do casal. Em maio, Hillary havia dito que o marido iria fazer o que faz de melhor: cuidar da economia — durante seus oito anos no salão oval, ele conseguiu manter baixas taxas de desemprego e inflação. Desde que saiu da Casa Branca, Bill virou um fenômeno de faturamento – foram 132 milhões de dólares em palestras e royalties de livros. Mas uma grande parcela dos americanos desconfia de sua honestidade. 

Tudo começou com o escândalo sexual com a estagiária da Casa Branca, Monica Lewinski. Acusações por perjúrio e obstrução de justiça em um caso de assédio quase lhe custaram o mandato. Mais recentemente, ele se encontro com a advogada-geral Loretta Lynch à época da investigação dos e-mails de Hillary. Os índices de aprovação dele estão nos níveis mais baixos desde 2015, 53%, revelou uma pesquisa da Bloomberg em agosto.

À época da candidatura de Bill, em 1992, uma grande preocupação americana era qual seria o papel de uma mulher forte como primeira dama. Agora, a dúvida sobre o papel do primeiro cavalheiro ganha força no momento mais difícil para a campanha democrata. A diferença na intenção de votos vem diminuindo nas últimas semanas — Hillary lidera as pesquisas com 46,5%, ante 42,3% do republicano Donald Trump. Responder à questão sobre quem será Bill Clinton em 2017 é de suma importância para que Hillary fique na frente – além, é claro de uma recuperação rápida de seu quadro de pneumonia. 

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