São Paulo – No início deste mês, um
iraniano sobreviveu à pena de morte. Condenado por tráfico de drogas, o homem de 37 anos foi encontrado vivo no dia seguinte ao enforcamento. Na semana passada, o juiz da cidade de Bojnurd, no nordeste do Irã, decidiu que assim que ele se recuperar, deve ser enforcado novamente. O Irã não é o único país a executar penas de morte. Em 2012, ao menos 682 execuções capitais ocorreram no mundo, duas a mais do que no ano anterior, segundo a
Anistia Internacional. O número, na verdade, é bem maior, já que os dados são menos acessíveis em alguns países. Na
China, a organização acredita que o número de pessoas que foram mortas “legalmente” esteja na casa dos milhares – ou seja, mais execuções aconteceram na China do que no restante do mundo. Os
Estados Unidos são o único país das Américas a executar penas de morte. Lá, 32 estados ainda não baniram essa punição; Nova York está entre os que aboliram a legislação. A Bielorrússia, o único europeu. Tanto na Bielorrússia quanto no
Japão, os prisioneiros não foram informados de sua execução iminente. Nem sequer suas famílias e advogados. No final de 2012, no mínimo 23.386 pessoas estavam condenadas à morte no mundo. Para a execução, cada país escolhe métodos diferentes. O mais comum, praticado em onze países, é o enforcamento. Esse é o modo escolhido por Afeganistão, Bangladesh, Botswana, Índia, Iraque, Irã, Japão, Paquistão, Palestina, Sudão do Sul e Sudão. A injeção letal é usada na China e nos Estados Unidos. Na Bielorrússia, China, Gâmbia, Coreia do Norte, Palestina, Somália, Taiwan, Emirados Árabes Unidos e Iêmen os condenados morrem com um tiro. Apenas na Arábia Saudita ocorreu decapitação. Confira as fotos e veja quantas pessoas foram executadas ano passado nesses países, quantas foram condenadas à morte e, ainda, qual a taxa de homicídios (criminalidade) a cada 100 mil habitantes nesses locais (dados da
ONU).