Mundo

Oposição síria pede ajuda para refugiados após frio matar 10

Em comunicado, o primeiro-ministro da oposição Ahmed Toma pediu também aos estados árabes para ajudar os deslocados dentro do território sírio

Neve na Síria: províncias mais afetadas foram Sueida, Quneitra e Damasco, diz agência "Sana" (Bassam Khabieh/Reuters)

Neve na Síria: províncias mais afetadas foram Sueida, Quneitra e Damasco, diz agência "Sana" (Bassam Khabieh/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de janeiro de 2015 às 14h53.

Beirute - O governo interino da oposição síria fez nesta quinta-feira um apelo para que a comunidade internacional intervenha de forma imediata para reduzir os efeitos do temporal de neve na Síria e em países vizinhos, que causou a morte de dez refugiados em dois dias.

Em comunicado, o primeiro-ministro da oposição Ahmed Toma pediu também aos estados árabes para ajudar os deslocados dentro do território sírio, assim como os que estão em acampamentos na Jordânia e no Líbano.

A nota não diz em que lugar exato os dez refugiados morreram devido ao frio.

Em declarações à Agência Efe por telefone, o diretor do Observatório Sírio de Direitos Humanos, Rami Abderrahman, disse que, segundo os dados que dispõe sua organização, pelo menos seis pessoas morreram por causa das baixas temperaturas dos últimos dois dias - dois na cidade síria de Aleppo e quatro no Líbano.

Ahmed, que qualificou a situação de "catastrófica", assinalou que a comunidade internacional deve ter consciência e salvar as vidas dos sírios.

Pediu a "todos aqueles que possam ajudar" que o façam, tanto individualmente como através de organizações e governos.

Na Síria, a neve cobriu parte do território e as províncias mais afetadas foram Sueida e Quneitra, no sul, e Damasco, segundo a agência de notícias síria "Sana".

Acompanhe tudo sobre:FrioMortesOposição políticaSíria

Mais de Mundo

Lula encontra Guterres e defende continuidade do G20 Social

Venezuela liberta 10 detidos durante protestos pós-eleições

Zelensky quer que guerra contra Rússia acabe em 2025 por 'meios diplomáticos'

Macron espera que Milei se una a 'consenso internacional' antes da reunião de cúpula do G20